segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Acidente mata jovem de 24 anos em Serra Talhada

acidente

Um grave acidente na BR-232 em Serra Talhada tirou a vida de uma jovem de 24 anos. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Daniele Luana Pereira vinha na garupa de uma moto quando o veículo teria colidido com outro carro, na manhã deste domingo (22). O acidente aconteceu no trecho urbano da BR-232 próximo ao lago da Borborema. O condutor da motocicleta, Eduardo José de Souza, 20 anos, não corre risco de morte.
A PRF, no entanto, registrou o acidente como queda de moto, já que, de acordo com testemunhas, Eduardo José de Souza não teria se chocado com veículo algum, perdendo o controle da motocicleta. A polícia informou que a versão de colisão com um carro partiu do condutor da moto. Em depoimento, ele afirmou que o motorista do segundo veículo fugiu do local sem prestar socorro. Um fato que dificultou o trabalho da PRF foi a retirada da moto do local do acidente.
o setor de emergência do Hospam (Hospital Regional Agamenom Magalhães) informou que Daniele Pereira chegou com vida na unidade médica, mas não resistiu aos ferimentos falecendo às 7h30. No momento do acidente, o capacete dela não estava devidamente preso e saltou da cabeça durante a queda. A polícia não soube confirmar o envolvimento de um segundo veículo no caso.
O trecho da BR-232 que passa pela lagoa do bairro Borborema vem se tornando um dos mais perigosos, com registros de vários acidentes, inclusive, com vítimas fatais. 
Farol de Notícias/Blog de Ariel Aquino
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Marcello Melo Jr. e Marcos Pasquim, farão casal na próxima novela das oito

Vencedor da mais recente temporada do "Dança dos Famosos", Marcello Melo Jr. estará de volta às novelas em "Babilônia". No folhetim que estreia em 23 de março, o ator vai interpretar Ivan, um professor de slackline e homossexual assumido, de acordo com a colunista de TV Carla Bittencourt, do jornal "Extra".



Na substituta de "Império", Marcello terá um caso com Carlos Alberto (Marcos Pasquim), de quem será instrutor no esporte. Diferente de Ivan, ele se importa com a opinião alheia, e, por isso esconde sua opção sexual, seja por causa da família, dos amigos, ou pela confederação desportiva.
 
Carlos Alberto, instrutor de saltos ornamentais, enfrentará ainda outro problema: seu filho, Fred (papel do estreante Filipe Monteiro), é um rapaz extremamente preconceituoso que desconhece a homossexualidade do pai. O jovem será um dos que irá perseguir Rafael (Chay Suede), por este ter sido criado por duas mulheres: Estela (Nathalia Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro).

Redação Bocão News-Fotos: Reprodução
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Fraude: deputados tiram licença de seus mandatos, mas levam cargos e verbas


Não é incomum que o diâmetro do cérebro do político seja inferior ao do seu bolso. Mas às vezes exagera-se no contraste. Deputados que se licenciam dos mandatos para exercer cargos nos governos estaduais ou no federal encontraram uma forma pouco sutil de manter vínculos com a Câmara: exigem dos suplentes que lhes entreguem parte dos cargos e das verbas a que cada gabinete tem direito.
Os deputados dispõem de cerca de R$ 78 mil mensais para contratar até 25 assessores. Usufruem também de uma cota anual de R$ 16 milhões em emendas orçamentárias. O blog apurou que a fraude atinge essas duas rubricas. Antes de tomar posse, os substitutos têm de assumir o compromisso de entregar aos titulares entre 20% e 50% da folha salarial e das emendas.
Como ocorre em desvios do gênero, os acertos deveriam ser sigilosos. Mas disseminaram-se de tal modo que viraram segredos de polichinelo. Todos sabem que a transgressão existe. Mas fingem não ver. Os deputados licenciados contratam apaniguados nos Estados. E os suplentes atestam-lhes a “presença'' como se estivessem a serviço do gabinete. Os titulares destinam verbas federais para seus redutos eleitorais. E os suplentes assinam as respectivas emendas ao Orçamento como se fossem os autores. Um acinte.
No momento, há na Câmara 25 suplentes no exercício dos mandatos. Se quisesse, a administração da Casa não teria dificuldades para rastrear os fraudadores e estancar os desvios. Mas vigoram na Casa duas máximas. No setor de controle, o negócio é ouvidos moucos, boca fechada e olho vivo. Nos gabinetes, como receitava o Barão de Itararé, o negócio é viver às claras, aproveitando as gemas e sem desprezar as cascas.
Do Blog do Josias de Souza
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A virada de Salgueiro

Cidade no Sertão de Pernambuco afastou fama de "capital do Polígono da Maconha" e hoje possui taxa de homicídios dentro dos padrões da ONU



Salgueiro fica a 509 quilômetros do Recife, no Sertão de Pernambuco / Diego Nigro/JC Imagem

Salgueiro fica a 509 quilômetros do Recife, no Sertão de Pernambuco

Diego Nigro/JC Imagem


"Quando comecei a trabalhar aqui, Salgueiro era o que a gente podia chamar de terra sem lei. Era a polícia de um lado, os bandidos do outro e os poucos negociantes ficavam no meio, servindo os dois lados. Com o passar dos anos, as coisas avançaram. Pode perguntar a qualquer morador. Uns mais, outros menos, mas todos vão dizer que tudo está melhor por aqui, inclusive a segurança.” O testemunho é do empresário José Carlos Silva Saraiva, 47 anos. Com a experiência de quem há 27 anos gerencia uma rede de postos de gasolina e restaurantes, Carlinhos, como é mais conhecido, assistiu de perto à transformação pela qual passou o município sertanejo. Distante 509 quilômetros do Recife, Salgueiro deixou para trás a nada honrosa alcunha de “capital do Polígono da Maconha” para ser a única cidade pernambucana de médio ou grande porte dentro dos parâmetros da Organização das Nações Unidas (ONU) para a análise da taxa de homicídios.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), agência subordinada à ONU, classifica como tolerável uma taxa de homicídios de até dez vítimas por cada grupo de 100 mil habitantes. Acima do índice, a violência passa a ser considerada endêmica no local. Com quase 60 mil moradores, Salgueiro fechou o ano passado com o registro de sete assassinatos, quatro na área urbana e outros três na zona rural, e uma taxa de 10,2. O município também é sede da Área Integrada de Segurança (AIS) com a menor taxa de homicídio de Pernambuco. Para efeito estatístico, o Estado foi dividido em 26 áreas. Formada ainda por outras seis cidades (Mirandiba, Cedro, 

Verdejante, Serrita, Terra Nova e Parnamirim), a AIS-23 registrou em 2014 a taxa de 11,8.
Em 2007, início do Pacto pela Vida, programa de combate à criminalidade cujo principal objetivo é reduzir a ocorrência de assassinatos, a taxa era de 17/100 mil habitantes. De lá para cá, Salgueiro experimentou um crescimento econômico, impulsionado pelas vagas de emprego formal geradas pelas obras da Transposição do São Francisco e da Transnordestina. No auge, foram cerca de oito mil operários em ação e toda uma cadeia direta e indireta de serviços.

Atualmente, os canteiros de obra estão desocupados e os trabalhadores, desmobilizados. Mas, como o município não atravessou desarranjo social comum aos centros econômicos, a taxa de homicídio conseguiu ser reduzida em 30%. Quem vive em Salgueiro e assistiu ao aquecimento da economia local acredita que o fato dos moradores terem sido capacitados e depois empregados nas obras foi fundamental para fazer a cidade crescer sem que a violência acompanhasse a prosperidade.

“Muitos que eram garçons, frentistas ou motoboys foram treinados para aprender a operar máquinas pesadas. Passaram a ter qualificação e carteira assinada, sem precisar se deslocar e ficar longe das famílias. Alguns depois foram convidados para trabalhar em outros locais e seguiram com a Odebrecht (construtora responsável pelas obras e hoje no epicentro da Operação Lava Jato) para outros locais”, relembra Claudney Santos. Ele voltou a ser garçom após o fim das obras, onde trabalhava como operário. Entre 2007 e 2008, o PIB de Salgueiro saltou de R$ 236 milhões para R$ 290 milhões. Em 2010, como consequência direta do aquecimento da economia local, o município registrou um crescimento de 350% na arrecadação do ISS (imposto cobrado 
sobre serviços).

O plantio de maconha na região ainda é uma realidade. Como um batalhão da Polícia Militar e uma delegacia da PF têm sede no município, porém, as quadrilhas preferem cultivar roças da planta em outras cidades do Polígono, como Floresta, Belém de São Francisco, Cabrobó, Orocó e Santa Maria da Boa Vista. Salgueiro tem servido mais como rota de passagem para a distribuição da droga.


Jorge Cavalcanti
Especial para JC Online
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O Isolamento de Mercadante


O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, enfrenta uma situação de grande desconforto dentro do governo. Colegas de ministério já admitem que ele está isolado até mesmo entre os integrantes do núcleo de articulação política. Mercadante já não conta com a simpatia e solidariedade nem mesmo de ministros que antes eram próximos dele.
No PT, a insatisfação com Mercadante é ainda maior. Dirigentes e parlamentares mais próximos do ex-presidente Lula já abriram artilharia contra o chefe da Casa Civil. É um sinal de que o próprio Lula já não esconde o incômodo com a atuação do ministro.
Entre os lulistas, a avaliação é que Mercadante iniciou de forma precoce o movimento para a sucessão da presidente Dilma Rousseff, em 2018. E que, para isso, tem atropelado outros eventuais candidatos – caso o próprio Lula não entre na disputa.
Na base aliada no Congresso, o ambiente em relação ao ministro mais poderoso do governo é ainda pior. Deputados e senadores governistas costumam criticar a postura “arrogante” do chefe da Casa Civil. A interlocução dele com os parlamentares foi esvaziada com as eleições de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o comando da Câmara e de Renan Calheiros (PMDB-AL), para a presidência do Senado.
O próprio Lula tem responsabilizado Mercadante pela decisão considerada "desastrosa" de lançar candidatura própria do PT à presidência da Câmara, em vez de tentar fechar um acordo com o PMDB. A tese do acordo foi defendida por outros ministros. Mas Mercadante bancou o enfrentamento contra Eduardo Cunha.
A situação do chefe da Casa Civil já começa a virar um problema até para Dilma. Isso porque ela não teria para onde deslocar Mercadante. “Fica difícil mudar um chefe da Casa Civil para outro ministério”, reconhece um colega de governo. É verdade que a presidente reconhece que Mercadante é um auxiliar fiel e um cumpridor de ordens. Mas aliados avaliam que ele tem criado mais dificuldades políticas do que soluções.

Do Blog de Gerson Camarotti
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