terça-feira, 22 de setembro de 2015

Boa Ventura gastou quase 200 mil com festa; despesa com fogos chama atenção

show pppCrise financeira, situação de emergência por conta da estiagem e a falta d’água que afetam Boa Ventura não foram obstáculos para a Prefeitura pisar no freio e evitar gastos excessivos com o seu São João de rua este ano.
O município desembolsou R$ 197.308,8 para a realização do evento, que ocorreu entre os dias 22 e 23 de junho. A maior parte das despesas foi com atrações musicais: chegaram a R$ 110.300,00. O forrozeiro Ton Oliveira e as bandas Circuito Musical e Forró do Pakerador foram os principais nomes da festa junina local.

Procura pela vacina contra o HPV é pequena em Petrolina, no Sertão


A campanha de vacinação contra o papiloma vírus humano, o HPV, foi reforçada em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.  Para atingir um maior número de pessoas, algumas equipes de Estratégia de Saúde da Família estão marcando reuniões em escolas, convidando os pais e responsáveis para falar sobre a importância da vacina. A dose deve ser aplicada em maiores de 9 anos e menores de 14 anos.
Garota é vacinada contra HPV (Foto: Fernanda Sunega) Segundo a coordenadora de imunização do município, Jeane Moraes, o objetivo é sensibilizar as escolas, as alunas e conscientizar, sobretudo, os pais e responsáveis. “Alguns pais acham que é uma forma de incentivar a iniciação sexual. Mas não é. É uma forma de prevenção. E nós temos a vacina, então deveria ter um interesse maior, uma procura maior, para que essas meninas sejam imunizadas”, destaca.

Policial morre após ser baleado em frente a Unijorge na noite desta segunda (21)

Um policial militar, identificado como Arivaldo das Neves, morreu após ser baleado na noite desta segunda-feira (21) em frente à unidad
 
e da Unijorge, na Avenida Paralela. Segundo informações da Centel, uma equipe do Serviço Atendimento Médico de Urgência prestaram os primeiros socorros. Policiais da 82ª CIPM estão no local.
 
Ainda não há informações sobre a causa dos disparos.
 
 Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

Equivocada: Batalha do impeachment é na Câmara

O governo tem feito uma avaliação equivocada sobre a possibilidade de barrar um eventual impeachment com suporte do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), ou do STF (Supremo Tribunal Federal).
É um erro porque a principal batalha para evitar o impeachment se dá na Câmara dos Deputados. O Senado só entra na jogada depois que a Câmara decide abrir o processo.
Aberto um processo na Câmara, o fato político estará criado, porque a presidente Dilma teria de se afastar até o Senado julgar. Esse julgamento no Senado é comandado pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
É ingenuidade achar que poderá reverter um impeachment no Senado ou no STF depois de a situação ter chegado a esse ponto. Aberto o processo e afastada do cargo, dificilmente Dilma retornaria. Seria criado um fato consumado.
O STF pode ser útil, sim, em caso de uma cassação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Para evitar um eventual impeachment, a atitude mais importante para a presidente Dilma é usar a reforma ministerial e seu poder de persuasão para melhorar a sua situação na Câmara. O governo precisa impedir que a oposição obtenha dois terços de votos para abrir o processo. Ou seja, que não consiga o suporte de 342 dos 513 deputados.

Levy barra farra das licenças dos servidores

O Governo – leia-se o ministro da Fazenda, Joaquim Levy – barrou semana passada, com recado direto no Diário Oficial da União, centenas de licenças não remuneradas de servidores, de 12 e 24 meses.
É um ato recorrente entre servidores de todas as repartições. A turma da licença ganharia muito mais no mercado, para trabalhar na sua especialidade, do que na gestão pública.
A justificativa da Fazenda, por exemplo, é que precisam de contingente para aumentar a arrecadação para o Tesouro.
A propósito, as ações anunciadas pela presidente Dilma Rousseff para cortes nos gastos não convenceram ainda parte da base tampouco a oposição.
Ex-vice de José Serra na disputa presidencial em 2010, o deputado federal Índio da Costa (PSD-RJ) dá sua receita caso tivesse que anunciar cortes, a exemplo de Dilma:
“Cortar o próprio salário; voos, só comerciais para toda a equipe; extinguir pagamentos de jetons a conselheiros das estatais (muitos deles são ministros); definir cargos por processos gerenciais e não por interesses políticos''.

 Leandro Mazzini – Coluna Esplanada