terça-feira, 17 de janeiro de 2017

PE emite alerta para doença misteriosa que deixa a urina preta

Pesquisadores brasileiros e americanos tentam desvendar o mistério da doença que deixa urina preta (Foto: Reprodução/Tv Bahia)

Diante dos casos da doença misteriosa que atinge a Bahia e o Ceará, estados que fazem divisa com Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) emitiu um alerta às unidades médicas. Elas deverão notificar e investigar, em até 24h, quaisquer casos que apresentem dor muscular extrema, insuficiência renal e urina de cor preta, assim como características clínicas semelhantes. 


Até o momento, duas pessoas morreram com suspeita de ter contraído a doença, na Bahia. Outras 53, incluindo doentes do Ceará, registraram sintomas parecidos: dores musculares que começam no pescoço e irradiam para o resto do corpo, além da urina escura

“A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco informa que tem se mantido alerta em relação à ocorrência de casos suspeitos de mialgia aguda a esclarecer em alguns estados do Nordeste. Por meio da Rede de Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Rede CIEVS), a SES-PE acompanha e mantém toda rede de serviços de atenção e vigilância do Estado atualizada da evolução desses eventos”, diz em nota.
Pesquisadores brasileiros e americanos tentam desvendar o mistério. Porém, os quatro laboratórios do Brasil e um dos Estados Unidos ainda não têm previsão de quando terão as respostas. Eles não sabem quando irão concluir aa amostras de sangue que foram coletadas. 

A suspeita de que a doença é provocada por uma toxina de peixes encontrados no Litoral Norte baiano já está descartada. Entretanto, uma das principais hipóteses é que a contaminação tenha origem em um vírus encontrado nas águas sujas dos esgotos, nas fezes. Um vírus da família da hepatite A.

O parechovírus foi encontrado nas últimas análises feitas no laboratório do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia. Contudo, o que intriga os pesquisadores é que não há relatos de mortes relacionadas a este vírus. Geralmente, o paciente fica internado, mas sem risco de morte. 

Por  G1 PE

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