quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Justiça: Garotinho e Rosinha são presos no Rio de Janeiro

Casal foi preso pela PF nesta quarta
ED FERREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO - 17/11/2005
Os ex-governadores Anthony Garotinho e a mulher, Rosinha Garotinho, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22). Os pedidos de prisão foram feitos pelo Ministério Público Eleitoral, que apura a arrecadação de dinheiro ilícito para o financiamento da campanha dos dois.

A investigação é um desdobramento da "Operação Chequinho", que apura fraude com fins eleitorais no programa Cheque Cidadão por Garotinho. Segundo informações da Polícia Federal, Garotinho e a mulher dele, Rosinha Garotinho, também ex-governadora do Rio, foram presos em uma operação que apura os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.
Pessoas ligadas ao casal também foram presas, dentre elas um ex-secretário de Garotinho, detido em Campos.

Nesta ação, a PF cumpre nove mandados de prisão e dez de busca e apreensão expedidos pelo juíz eleitoral de Campos dos Goytacazes, no interior do Estado. 
Em nota, a defesa afirmou que o político está sendo “vítima de perseguição desde que denunciou o esquema do governo Cabral na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) e as irregularidades praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter”. 

Anthony Garotinho foi preso em setembro

O ex-governador do Rio foi preso pela Polícia Federal no dia 13 de setembro, enquanto apresentava seu programa diário na Rádio Tupi, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Contra ele, foi cumprido um mandado de prisão domiciliar, expedido pela Justiça de Campos. No entendimento da Justiça, a prisão era necessária porque Garotinho estaria intimidando testemunhas e atrapalhando as investigações. 
No entanto, por quatro votos a dois, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concedeu no dia 26 de setembro liberdade ao ex-governador. 
O ex-governador é suspeito de comandar um esquema de corrupção que resultou em um prejuízo de R$ 11 milhões. De acordo com a PF, os crimes atribuídos a Garotinho estão relacionados com o pagamento do chamado Cheque Cidadão, um programa que tem como foco em pessoas carentes do Rio de Janeiro.

Juliana Valente, estagiária do R7 Rio

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