Diante da atual crise econômica, os
prefeitos eleitos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba
e Porto Alegre miram na redução da quantidade de secretarias. Eles
tomam posse neste domingo (1º). De acordo com o site Uol, em geral, essa
ação é justificada pelos governos como uma tentativa de enxugar os
gastos públicos, mas sua eficácia é questionável.
Para José Roberto Afonso, pesquisador do
Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas),
diminuir pastas é "um bom começo", mas "diante da gravidade da atual
crise fiscal, será necessário muito mais do que isso".
"Em meio à recessão, será preciso fazer
mais, prestar muito mais serviços, com menos recursos, pois a
arrecadação segue caindo e não há como contratar mais pessoal ou
encargos. Hora de melhorar a produtividade do setor público e muito pode
ser feito nessa direção", opina. Movimentos sociais criticaram os
cortes porque atingiram pastas que tinham como foco à atenção a minorias, como deficientes e negros.
Por Redação Bocão News
Fotos: Reprodução