Sorteio da Copa do Mundo de 2018/Foto: Mladen Antonov/AFP
MOSCOU (RÚSSIA) - Os adversários do Brasil no Grupo E da próxima Copa do Mundo já entregaram os pontos. Mladen Krstajic (interino da Sérvia), Vladimir Petkovic (Suíça) e Óscar Ramírez (Costa Rica) consideram certo que a seleção de Tite vai terminar a chave na primeira posição. As três outras equipes brigariam pela segunda posição.
A definição aconteceu nesta sexta (1º), em evento realizado no Palácio do Kremlin, em Moscou.
"O Brasil não é favorito. É superfavorito. Pelos valores individuais que tem, pela tradição e força, deve ficar com o primeiro lugar. O que cabe a nós é lutar pela segunda vaga com Costa Rica e Sérvia. Neste caso, será uma disputa igual porque existe muito equilíbrio no futebol", disse o bósnio Petkovic, que classificou os suíços para a quarta Copa consecutiva.
No Brasil, em 2014, o time foi eliminado por um gol da Argentina na prorrogação em uma das partidas mais dramáticas do torneio.
"O desafio é ir mais longe. Pelo patamar que a seleção suíça atingiu, merece mais", completou.
Mais seria chegar às quartas. Foi o que a Costa Rica alcançou em 2014, surpreendendo e terminando o chamado "grupo da morte" em primeiro, superando Inglaterra, Uruguai e Itália. O que foi lembrado até durante o sorteio pelo apresentador inglês Gary Lineker.
COPA DA ITÁLIA
"Eu vejo a situação atual muito parecida com o que aconteceu em 1990. O Brasil é a força máxima do grupo e ninguém vai conseguir alcançar. A Costa Rica é candidata a surpreender e ficar com a segunda vaga. E podemos fazer isso", explica Ramírez, que ficou conhecido nas eliminatórias pelas efusivas comemorações nos gols.
Na Copa da Itália, em 1990, a Costa Rica ficou em um grupo com Brasil, Escócia e Suécia. Comandada pelo técnico sérvio Bora Milutinovic, venceu os dois europeus, avançou em segundo lugar e caiu nas oitavas, diante da então Checoslováquia.