Ter recebido a primeira parcela do auxílio emergencial não garante que o trabalhador receba o segundo ou terceiro lotes. De acordo com o Ministério da Cidadania, a cada pagamento, o sistema irá fazer uma reanálise dos cadastros utilizando as bases de dados e novas informações que tenham sido inseridas pelos requerentes. A ideia é evitar pagamentos indevidos, como para um trabalhador que estava desempregado, mas, após o recebimento da primeira parcela do auxílio, conseguiu um emprego.
Essa informação será acrescentada em sua carteira de trabalho. Então, antes do pagamento da segunda parcela, o sistema irá analisar novamente se esse cidadão atende aos requisitos e perceberá que ele possui agora emprego formal. Desssa forma, essa pessoa não receberá a segunda parcela. O mesmo acontece se uma pessoa passa a receber outro benefício, como uma aposentadoria ou pensão por morte, entre a data da primeira e segunda parcelas (veja outros exemplos abaixo).
Alguns motivos para a negativa de nova parcela
Ser empregado com carteira assinada;
Estar recebendo seguro-desemprego;
Aposentado ou pensionista do INSS;
Receber demais benefícios, com exceção do Bolsa Família: Benefício de Prestação Continuada (BPC); Auxílio Doença; Garantia Safra; Seguro Defeso;
Ser de família com renda mensal por pessoa mais de meio salário mínimo (R$ 522,50);
Renda familiar mensal total maior que três salários mínimos (R$ 3.135);
Limite maior que duas pessoas que recebem Bolsa Família na mesma família;
CPF irregular