© Shutterstock
Clientes das contas digitais Nubank e PicPay acusam desde terça-feira (7) o sumiço de dinheiro de suas contas. O montante supostamente desaparecido é do auxílio emergencial, mas não, ele não sumiu. Ele voltou para a Caixa.
Beneficiários do auxílio emergencial precisam administrar o dinheiro pelo Caixa Tem, aplicativo que apresenta falhas desde o início do pagamento dos R$ 600.
Com a formação de filas nas agências e a falta de dinheiro em espécie, a Caixa criou um cronograma para saque dos valores. Ao anunciar o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial, referente a junho, o calendário restringiu também as transferências para outros bancos.
Essas transações dependem da data de nascimento do beneficiário e poderão ser feitas a partir de 18 de julho com um calendário que se estende até setembro.
Enquanto isso, o beneficiário pode usar o aplicativo para ler QR-Codes em maquininhas de cartão e pagar compras no comércio e também para pagar boletos.
Boa parte das contas digitais de fintechs do país aceita depósitos de dinheiro em boleto, um serviço criado para driblar as altas taxas de transferências bancárias do tipo DOC e TED.
No contexto do auxílio emergencial, a ferramenta passou a ser usada para transferir o dinheiro para uma conta antes do calendário da Caixa.
O banco público procurou o Nubank afirmando que havia identificado pagamento de boletos em duplicidade e pediu o estorno de valores. Segundo fontes do mercado financeiro, o pedido é praxe.