© Valter Campanato/Agência Brasil
Quando bateu na casa do ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, no último dia 13, a Polícia Federal não conseguiu apreender seu celular. O político saiu preso, como determinou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o aparelho ficou para trás durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão.
Em relatório enviado ao STF, o delegado Rafael da Rocha Morégula disse que, ao ser questionado sobre o telefone, Roberto Jefferson informou que deu o aparelho a um "transeunte para que fosse jogado no Rio Paraibuna". O documento diz ainda que, em nenhum momento, o ex-deputado foi visto "portando ou utilizando celular pessoal".
"Durante todo o período em que lá estivemos, as buscas e o procedimento de prisão foram acompanhados, também, por familiares, assessores do alvo e empregados do imóvel que já se encontravam no local quando da chegada da equipe, ocasião em que Roberto Jefferson eventualmente pôde, por intermédio de terceiros, ter enviado mensagens ou áudios através de redes sociais", escreveu o delegado.