Com a retirada do helicóptero da água, será possível investigar o que causou o acidente. Foto: Nando Chiappetta/DP
As investigações sobre a queda de um helicóptero que deixou dois mortos e uma pessoa gravemente ferida, no início da manhã desta terça-feira, ficarão sob responsabilidade da Polícia Federal e do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa). Catorze horas após o acidente, um guincho está na Praia do Pina para retirar os destroços da aeronave do mar. No Cemitério de Santo Amaro, no Recife, o corpo do comandante Daniel Galvão, de 36 anos, está sendo velado por familiares e amigos. Na Base Aérea do Recife, acontece uma cerimônia íntima para amigos de trabalho da primeira sargento Lia Maria Abreu de Souza, 34. O corpo dela será trasladado para o Rio de Janeiro na manhã desta quarta. No Hospital da Restauração, o único sobrevivente da tragédia, Miguel Brendo, de 21 anos, continua em estado gravíssimo na UTI.
O jovem é estudante de Jogos Digitais da Universidade Católica de Pernambuco e era o operador de transmissão do helicóptero, que prestava serviço para a emissora de televisão Globo. Ao longo desta tarde, o rapaz foi submetido a uma cirurgia que durou mais de cinco horas. De acordo com os médicos, ele será submetido a outros procedimentos devido à gravidade do caso. O estado de saúde inspira cuidados devido ao politraumatismo.
A primeira sargento Lia Maria era do efetivo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III). A militar participava do voo a convite da empresa Helisae e não estava em missão oficial da Aeronáutica. Ela era natural de Magé, no Rio de Janeiro, era casada e deixou um filho de dois anos. O avião da Força Aérea Brasileira que fará o traslado do corpo chega hoje à noite ao Recife, mas o corpo só sairá daqui amanhã às 12h15.
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