A Roda MPB Recife é composta pelos cantores Michelle Monteiro, Thiago Paiva, Cleyton Moreno e Wendell Francel, que são acompanhados pelo violonista JP Andrade e pelo percussionista Mario Filgueiras. Foto: Helane Medeiros/Divulgação
É comum encontrar em bares da cidade rodas de samba com pessoas cantando e dançando em torno das mesas, enquanto os músicos tocam instrumentos e entoam clássicos do gênero. Depois de participar e observar esse movimento cultural espontâneo, a cantora pernambucana Michelle Monteiro teve a ideia de criar uma roda de MPB que pudesse englobar vários outros ritmos da música brasileira e, assim, agradar a diversos públicos.
A partir disso, Michelle convidou cantores que trabalham na noite recifense, como Thiago Paiva, Cleyton Moreno e Wendell Francel, além do violonista JP Andrade e do percussionista Mário Filgueiras para completarem o time do projeto Roda MPB Recife.
A iniciativa, que é apresentada todas as segundas-feiras e em um sábado de cada mês na Rua da Moeda, no Bairro do Recife, ganhou novos arranjos e um repertório diferenciado para o show com participação de Freddy Simões, que acontecerá nesta quinta-feira (11), a partir das 20h, no Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife). Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e serão vendidos na bilheteria do local a partir das 17h.
De acordo com os artistas da Roda MPB Recife, o objetivo do projeto é perpetuar a cultura popular, resgatando clássicos da música brasileira e mesclando-os com canções autorais e inéditas. “Procuramos criar novos arranjos para o que apresentamos semanalmente e incluímos releituras de outros sucessos. Teremos músicas dos próprios artistas da roda, como A vida da estrada (Thiago Paiva) e Flor neguinha (Wendell Francel), além de Roda viva (Chico Buarque), Deusa de Itamaracá (Almir Rouche) e A festa do Santo Reis (Tim Maia), que não podem faltar no repertório”, antecipa Michelle. O novo show terá também cenário e figurinos pensados especialmente para o momento.
Em entrevista ao Viver, a idealizadora do projeto contou que o grande desafio de cantar na noite recifense é se manter atualizada com o público. “Viver de música é desafiador em qualquer lugar e, aqui no Recife, a pluralidade do nosso povo nos traz novidades diárias. É preciso se atualizar”.