domingo, 28 de outubro de 2018

Eleições 2018 têm disputa inédita nas ruas e nas redes

Foto: Reprodução / Twitter
Quando a história da eleição presidencial de 2018 for recontada, quais serão os momentos mais lembrados, aqueles que tiveram maior relevância no andamento e no resultado final da votação?

Essa campanha não teve dias mornos. No início do primeiro turno, a linha narrativa passava por Curitiba e o impedimento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - preso e condenado na Lava Jato - bem como pela insistência do PT em ter o nome dele nas urnas. 

Mas, logo no dia 6 de setembro, um atentado mudaria os rumos da história contada até então: o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado em um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG). A partir daí, a eleição ganharia como cenário um hospital, o Albert Einstein, em São Paulo.

Cenário novo, candidato novo. No dia 11 de setembro, o PT confirmou Fernando Haddad como o seu nome para disputar a Presidência. Logo, o protagonismo/antagonismo eleitoral foi encarnado por Bolsonaro e Haddad. Ainda assim, outros personagens se destacaram, como General Mourão, manifestações como a do #elenão e um twitter "pegando fogo", com mais de 55 milhões de interações desde o início da campanha. E tudo isso tendo o fantasma das fake news como moldura.

Sexta-feira, 31 de agosto

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com base no entendimento de que o petista estava enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Os ministros decidiram que o PT deveria apresentar um substituto de Lula em no máximo dez dias e vedaram a participação do ex-presidente em atos da campanha presidencial. Na ocasião, o PT afirmou que não desistiria de ter o nome de Lula na urna eletrônica.

Quinta-feira, 6 de setembro

Carregado nos ombros por simpatizantes, Jair Bolsonaro (PSL) participava de uma caminhada pelas ruas de Juiz de Fora (MG) quando foi esfaqueado por Adelio Bispo de Oliveira. O presidenciável foi levado para a Santa Casa, o hospital mais próximo. Ele sofreu um golpe de faca que perfurou o intestino delgado, provocando traumatismo abdominal e hemorragia interna. Presidenciáveis repudiaram o ataque.

Sexta-feira, 7 de setembro

O candidato Bolsonaro foi transferido para o hospital Albert Einstein. No mesmo dia, o seu candidato a vice na chapa, o general Hamilton Mourão, afirmou que em situação de anarquia poderia haver um "autogolpe" por parte do presidente com apoio das Forças Armadas. A declaração inaugurou uma série de outras falas polêmicas dele, como aquelas sobre uma Constituinte de notáveis e a "jabuticaba" do 13º salário.

Terça-feira, 11 de setembro

A Executiva Nacional do PT confirmou o nome de Fernando Haddad como o candidato do partido à Presidência da República e Manuela D'Ávila (PCdoB) como vice na chapa. A partir daí, Haddad substituiu

o ex-presidente Lula, cuja candidatura foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Lima, por causa de sua condenação em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula cumpre pena de 12 anos e 1 mês.

Sábado, 29 de setembro

Após 23 dias internado, Bolsonaro teve alta e voltou para casa, no Rio de Janeiro. No mesmo dia, o movimento #elenão, organizado majoritariamente por mulheres, ganhou às ruas do País - em protestos

contra o candidato do PSL. Presidenciáveis como Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) declararam apoio às manifestações. Apoiadores do candidato do PSL também marcaram atos nesse dia.

Domingo, 7 de outubro

Os brasileiros foram às urnas e definiram um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad. Bolsonaro obteve 46,03% dos votos, enquanto Haddad terminou com 29,28%. Ciro Gomes (PDT) foi o terceiro colocado, com 12,47%; Geraldo Alckmin (PSDB) teve 4,76% dos votos. Na quinta posição apareceu João Amoêdo (Novo) com 2,50%. Cabo Daciolo (Patriota), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) tiveram votações em torno do 1%. 

Segunda-feira, 8 de outubro

No dia seguinte ao primeiro turno, Haddad visitou Lula em sua cela na sede da Polícia Federal em Curitiba (essa seria a última visita de Haddad ao ex-presidente). Mesmo sem agenda publica, Bolsonaro fez ecoar suas desconfianças sobre a urna eletrônica. 

Segunda-feira, 15 de outubro

Em comício de apoio a Haddad, em Fortaleza, o senador eleito pelo Ceará Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro, se envolveu em uma discussão com apoiadores do PT. Em vídeo que circulou pela internet, Cid dizia que o PT tinha que "pedir desculpas", ter humildade e reconhecer que fez "muita besteira". Cid cobrou um mea-culpa do partido e afirmou que o PT perderia feio a eleição. As imagens foram usadas por Bolsonaro em seu horário eleitoral. 

Sem documentação, eleitor agride e rasga roupa de mesário em TO

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um eleitor da Escola Municipal Estêvão de Castro, no jardim Aureny III, sul de Palmas (TO), tentou votar sem a documentação exigida, reagiu mal ao ser advertido e agrediu um mesário. Na agressão ele rasgou a roupa do mesário. 

A informação é do Comitê de Segurança Institucional do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO). A identidade do eleitor e do mesário não foram divulgadas.

Segundo o TRE-TO, o eleitor estava sem documento com foto e se recusou a mostrar, quando foi advertido. Nesse momento, ele partiu para cima do mesário de que conseguiu rasgar a roupa durante a agressão. 

Ao votar, Dilma Rousseff diz que Bolsonaro morreu pela boca

© Washington Alves / Reuters

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) votou cedo neste domingo (28) em Belo Horizonte e disse acreditar em uma virada de Fernando Haddad (PT)

"Bolsonaro morreu pela boca", disse à reportagem, mencionando a fala do candidato do PSL sobre acabar com opositores e a fala do filho dele sobre fechar o STF.

A respeito de sua derrota em Minas, onde foi candidata ao Senado, Dilma disse que ficou estarrecida e que foi uma surpresa.

As pesquisas indicavam que a ex-presidente seria eleita. Dilma afirmou que é preciso investigar "o que aconteceu no WhatsApp", referindo-se à reportagem da Folha de S.Paulo sobre disparos contra o PT pagos por empresários.

Dilma entrou por uma porta lateral do colégio onde vota na região da Pampulha. Veio sozinha e não houve tumulto.

A ex-presidente votou por volta de 8h05, logo que a escola abriu.

PETROLÂNDIA-PE: Agendamento de consultas e exames na Secretaria Municipal de Saúde, de 29 de Out á 02 de Nov/2018

Secretaria Municipal de Saúde de Petrolândia-PE

29/out: segunda-feira, Dentista, Colposcopia, Neurologista, Nutricionista.
30/out: terça-feira. Eletrocardiograma, Nutricionista.
31/out: quarta-feira, Exames Laboratoriais, Ginecologista, Nutricionista.
01/nov: quinta-feira, Clínico Geral, Exames Laboratoriais, Raio X.
02/nov: sexta-feira, (Feriado)

Para marcação de consultas e exames é obrigatório a requisição médica, bem como o RG, cartão do SUS, cartão de consultas atualizado do hospital.

Redação do Blog Petrolândia em Foco
Informações: Fabrício Almeida/Paulo Jr

Escola em SP tem urnas destruídas por vândalos: 'Vão para o inferno'

© Priscila Camargo/Arquivo pessoal
Escola Estadual Humberto de Campos, em Sorocaba, interior de São Paulo, foi invadida por vândalos, que destruíram 11 das 15 urnas eletrônicas. Os equipamentos seriam usados para as eleições neste domingo (28). A suspeita é que a ação aconteceu durante a madrugada.

De acordo com informações da TV TEM, equipes que chegaram pela manhã presenciaram a depredação e encontraram um bilhete com a frase: "Vão para o inferno". Diversas salas de aula da unidade de ensino estavam reviradas

Ainda conforme a reportagem, pastas e papéis e outros materiais usados pelos mesários também estavam espalhados na 17ª seção da 271ª zona eleitoral.
Por Notícias ao Minuto

Bom dia minha querida Petrolândia, bom dia Brasil



Imagens do sertão petrolandense
Bom dia! O nascimento de um novo dia traz para cada um de nós a certeza de mais uma conquista e a esperança de um novo sonho a ser  realizado, que todos tenham um excelente dia. 

Blog Petrolândia em Foco
Fotos: Tony Xavier