quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

60 anos para aposentadoria de homens e mulheres do campo 'é ótimo', diz ministra

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Originalmente defensora de idades mínimas diferentes para a aposentadoria de homens e mulheres do campo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, avaliou nesta quinta-feira (21) que o ponto apresentado na quarta-feira pelo governo na reforma da Previdência com idade de 60 anos para a aposentadoria rural de ambos os sexos "é ótimo". 

"Hoje a expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos. É preciso olhar todo o contexto da reforma, que precisa ser feita. Acho que até (a equipe econômica) foi condescendente com os trabalhadores rurais, que não precisarão chegar a 65 anos para homens e 62 para mulheres", afirmou a ministra ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Tenho 64 anos e ainda quero trabalhar bastante", brincou. 

Já outro ponto polêmico da proposta que é a necessidade de contribuição de R$ 600 anuais por grupo familiar para a contagem do tempo da aposentadoria rural deve ser discutido pelo Congresso, admitiu a ministra. 

Fortaleza: Acidente com ônibus deixa pelo menos 29 feridos

© Reprodução / Sistema Verdes Mares

Um ônibus tombou na manhã desta quinta-feira (21) próximo ao túnel da Avenida Engenheiro Santana Júnior, no Bairro Cocó, em Fortaleza, e deixou ao menos 29 feridos. Não foram registradas mortes

De acordo com o G1, o veículo é da empresa Santa Cecília.

O Corpo de Bombeiros do Mucuripe informou que o atendimento às vítimas está sendo realizado também por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Polícia Militar.

A hipótese é de que o ônibus deslizou na pista por conta da chuva, subiu o canteiro lateral e tombou, segundo informou o tenente dos bombeiros Romário Fernandes.

Os feridos foram socorridos ao Instituto Dr. José Frota (IJF), no Centro. O estado de saúde dos feridos ainda não foi divulgado

Padre acusado de abusar de ex-freiras é expulso da igreja pelo Papa

© Reprodução / Redes sociais
ANSA - O papa Francisco excomungou nesta quarta-feira (20) o padre goiano Jean Rogers Rodrigo de Sousa, conhecido como José Maria, por ser suspeito de cometer abuso sexual contra ex-freiras e ex-noviças. A informação foi revelada pelo jornal "Folha de S.Paulo" nesta quinta-feira (21)

Com a decisão, o religioso deixará de ser padre 19 anos depois de ter sido ordenado sacerdote. Ele é acusado de estuprar e molestar pelo menos 11 mulheres ligadas à organização que fundou, Fraternidade Arca de Maria. Atualmente ele não tem mais ligação com a instituição.

A medida é a punição mais grave que a Igreja Católica pode impor a um membro do clero e encerra uma investigação canônica contra Sousa, que havia sido transferido para o Paraguai

Em comunicado, o monsenhor Guillermo Steckling, responsável pela Diocese de Ciudad del Este, afirma que o sacerdote "foi dispensado de suas obrigações clericais" pelo Pontífice. Sousa já havia sido suspenso de cerimônias e proibido de usar seu hábito até o fim da investigação.

Ameaçados de morte, líderes indígenas pedem diálogo com Bolsonaro

© Reuters / Ueslei Marcelino

Bolsonaro não sabe o que a gente quer e a gente não sabe o que ele quer; temos que dialogar", diz o cacique Almir Suruí, 45.

Líder do povo Paiter Suruí na terra indígena Sete de Setembro, em Cacoal (RO), e um dos conselheiros da Coiab, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira; ele é ameaçado de morte por madeireiros desde 2005 e chegou a ser escoltado pela Força Nacional. Desde a década de 90, os Suruí tentam conter a extração ilegal de madeira na região

A demarcação de terras indígenas e as tentativas de flexibilizar as permissões para exploração de recursos naturais em terras indígenas são as principais preocupações citadas por Almir sobre o novo governo. O alerta é semelhante ao de outras lideranças indígenas.

"A propaganda eleitoral do Bolsonaro foi de entregar esses territórios para grandes empresários e para o estrangeiro, porque o agronegócio não é brasileiro; é estrangeiro. Enquanto isso, os indígenas e os pequenos produtores que produzem alimento para o brasileiro são marginalizados nesse sistema", aponta Ninawá Huni Kui.

Aos 40 anos, Ninawá lidera o povo Huni Kui no estado do Acre e também denuncia sofrer perseguições de grupos armados desde 2012.

"Para o povo Huni Kui, a relação com o território é sagrada. Não é econômica. Na nossa visão, o índio não é nada sem o seu território", afirma Ninawá, após ser questionado sobre a visita à Amazônia prestada pelos ministros da Agricultura, Tereza Cristina, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que publicou no seu Instagram uma foto posando à frente dos indígenas Parecis, no Mato Grosso

"Alguns indígenas podem querer, podem aceitar [a exploração econômica nos seus territórios], mas isso não representa todos os indígenas. Há interessados em dividir os indígenas, mas nós defendemos o coletivo", afirma Almir Suruí.

A reportagem conversou com as duas lideranças em São Paulo, no lançamento para a imprensa da série Guerreiros da Floresta, que vai ao ar a partir desta quarta (20) às 22h30 no canal Futura e também na página da emissora na internet.

Em 13 episódios, a produção da Santa Rita Filmes mostra a luta pela preservação da cultura indígena e de seus territórios a partir das lideranças dos povos Suruí, Huni Kui e Yanomami, contando ainda com o xamã e líder dos Yanomami Davi Kopenawa, 62.

Premiado pelo Global 500 da ONU em 1992 e autor traduzido nas línguas francesa e inglesa, Kopenawa também tem denunciado sofrer ameaças de morte nos últimos anos, vindas de garimpeiros em Roraima.

A situação das três lideranças é análoga à de Chico Mendes, seringueiro e sindicalista assassinado no Acre em 1988. No ano anterior, ele havia se tornado o primeiro brasileiro a receber o prêmio Global 500 da ONU, em reconhecimento à sua defesa da conservação das florestas aliada à produção econômica.

"Meus avós trabalharam junto com Chico Mendes e criaram com ele a Aliança dos Povos da Floresta", conta o acriano Ninawá. Ele conta que a criação das reservas extrativistas, propostas por Chico Mendes e hoje regulamentadas pelo governo, foi inspirada pela proteção das terras indígenas.

"Mas os governos transformaram a história dele em marketing, enquanto a exploração e as ameaças daquela época continuam até hoje no meu estado", completa Ninawá. Segundo ele, as tentativas de emboscadas são frequentes.

"É normal, se você é uma liderança, defende seu território, você sofre ameaça". Questionado se havia recebido escolta policial, Ninawá respondeu que sua proteção é espiritual.

Bom dia Petrolândia, bom dia Nordeste, bom dia Brasil!

Ypê
Imagens do sertão petrolandense

 Mostrando sempre algo diferente nas manhãs nordestina, o Blog Petrolândia em Foco divulga um pouco de tudo  que acontece e  que existe na região petrolandense, desde á foto especial como a simplicidade do dia a dia nesta área do sertão pernambucano. Isso é Petrolândia, isso é Nordeste, Isso é Brasil. Bom dia