A Justiça de Goiás bloqueou R$ 3 milhões e bens do ex-jogador de futebol Marcos Evangelista de Morais, conhecido como Cafú, por suposto envolvimento em um esquema de pirâmide financeira que envolvia a negociação de bitcoins - moedas virtuais. A defesa do ex-atleta pode recorrer da decisão, que foi tomada em caráter liminar.
O G1 pediu um posicionamento, por e-mail e ligação, para o ex-jogador e aguarda retorno. A reportagem não conseguiu localizar o contato dos outros dois citados no documento.
A liminar foi assinada pelo juiz Aureliano Albuquerque Amorim, na terça-feira (21), após uma ação civil coletiva movida pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo de Goiás (Ibedec) em face de Alexandre Cesário Kwok, Enéas Tomaz e Marcos Evangelista de Morais, o Cafú. O ex-jogador é apontado como "embaixador" da empresa Arbcrypto, conforme relatos do processo.
Além dos bloqueios de bens e dinheiro, o magistrado determinou a paralisação das atividades da empresa, seja por meio físico ou virtual. "Ficam indisponíveis os bens móveis e imóveis dos requeridos. Determino o bloqueio de valores em conta bancária ou investimentos dos requeridos até a quantia de R$ 3 milhões para cada um deles", informa a decisão do magistrado.