Mototaxistas regulamentados cobram fiscalização em Lagoa Grande, PE
30 mototaxistas são regulamentados na cidade e fizeram investimento.
Convênio com a PM deve ser feito para intensificar fiscalização.
Cerca de 30 mototaxistas são regulamentados há seis meses em Lagoa Grande, no Sertão pernambucano. Contudo, a categoria cobra a intensificação da fiscalização na cidade. Segundo o presidente da Associação dos Mototaxistas da cidade, Irandir Quirino, ainda existem mais de vinte motoclistas atuando no transporte de passageiros ilegalmente, o que atrapalha o trabalho de quem trabalha de maneira legal.
Segundo Irandir, para fazer a regularização, cada mototaxi teve que realizar um investimento. “O mototaxista precisa de além da habilitação B, alvará, curso técnico do Sest Senat, colete. Paguei R$ 270 para o setor de tributos, mais 100 para adesivar a moto com as cores do município. Tivemos todo esse custo e não estamos tendo retorno, mais de 20 pessoas trabalham na ilegalidade”, destaca.
O presidente da associação ressalta que é necessário intensificar a fiscalização. “Houve a regulamentação, mas não está acontecendo a fiscalização por parte da Polícia Militar. Aqui não tem agentes de trânsito. A Prefeitura precisa de um convênio com a PM para que ela possa atuar”, explica.
A Polícia Militar informou ao G1 que trabalha na questão dos crimes de trânsito. No caso de mototaxistas que atuam de forma irregular, a PM orienta que a população ou o mototaxista regular, preste uma queixa na Delegacia de Polícia Civil, denunciando a atuação não regulamentada desse motociclista.
O diretor de Transporte e Trânsito de Lagoa Grande, Sebastião Nunes, explicou que a classe dos mototaxistas foi a primeira a providenciar a documentação para regulamentação. “Traçamos um projeto, primeiro fomos regularizar. São 30 mototaxistas aptos com alvará”.
Quanto à fiscalização, o diretor disse que estão sendo tomadas providências. “O município encaminhou um documento à Secretaria de Governo para fazer um convênio com a Polícia Militar e dar poder ao órgão de fiscalizar, por não ter fiscal de trânsito na cidade”. Entretanto, Sebastião não informou um prazo para que o convênio passe a valer.
Juliane Peixinho
Por G1 Petrolina
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