segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Beltrame pede exoneração de comandante de Batalhão de Choque


José Mariano Beltrame, secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro/GNews (Foto: Reprodução GloboNews)
José Mariano Beltrame consultou inquérito e se disse 'horrorizado' (Foto: Reprodução GloboNews)

O secretário de Segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, anunciou na manhã desta segunda-feira (5) que pediu a exoneração do coronel Fábio Souza de Almeida, comandante do Batalhão de Choque. 
O secretário anunciou o afastamento de Fábio após a posse do secretariado do governo Luiz Fernando Pezão, no Palácio Laranjeiras, Zona Sul do Rio.
De acordo com o jornal Extra, o procurador de Justiça Marcio Mothé, coordenador de Direitos Humanos do Ministério Público Estadual, vai solicitar à Central de Inquéritos do órgão que investigue se o oficial e outros policiais cometeram o crime de incitação ao nazismo. Em conversas num grupo do WhatsApp, os agentes teriam feito referências e mostram simpatia ao nazismo. Nas mensagens, eles defendem a “caça” aos chamados peito de ladrilho - policiais que não possuem cursos especiais e classificam-se como uma “raça pura e sem defeitos”. A denúncia sobre as mensagens foi feita pela revista Veja.
"Quando fiquei sabendo, me certifiquei dentro do inquérito se essas mensagens existiam e o exonerei hoje pela manhã. Fiquei horrorizado. Sempre fizemos tudo com respeito. E se outra pessoa tivesse sabido disso, deveria ter tomado providências, como o procedimento disciplinar que será aberto agora", afirmou Beltrame, que descartou que houvesse qualquer procedimento disciplinar contra o coronel Fábio na época em que ele exercia um cargo no setor de segurança da Secretaria.
"Quando ele veio para a Segurança da Secretaria, não havia procedimento disciplinar algum contra ele. Esse procedimento será aberto a pedido meu", lembrou. Fábio também é investigado em um procedimento que apura um ataque ao Comandante do Batalhão de Choque em janeiro de 2014, Márcio Rocha. O secretário afirmou ainda que os outros oficiais citados nos diálogos de whatsapp publicados na revista Veja podem ser investigados juntamente com Fábio.
Henrique Colho
Do G1 Rio
BLOG DE TONY XAVIER

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