quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Dilma diz que rebaixamento reflete desconhecimento sobre Petrobras

Presidente comentou queda na nota de risco da estatal por agência.
Para ela, Petrobras tem 'grande capacidade' de se recuperar.


A presidente Dilma concede entrevista coletiva durante visita a Feira de Santana (BA) (Foto: Henrique Mendes / G1)
Á Presidenta Dima concede entrevista coletiva durante visita á Feira de Santana, BA (Foto: G1)

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (25) em Feira de Santana (BA) que o rebaixamento da nota de risco da Petrobras pela agência Moody´s é uma "falta de conhecimento" do que está acontecendo na estatal.
Nesta terça, a agência de classificação de risco rebaixou todas as notas de crédito da Petrobras. A empresa perdeu grau de investimento - aplicações consideradas seguras para os investidores. Para Dilma, a estatal tem "grande capacidade" para se recuperar.
"Uma falta de conhecimento do que está acontecendo na Petrobras. Não tenho dúvida que ela vai ser uma empresa com grande capacidade de se recuperar disso", afirmou a presidente.
A nota de risco da dívida foi rebaixada de Baa3 para Ba2. A empresa passou a ter grau especulativo.A Moody's foi a primeira das três grandes agências de risco a rebaixar a nota de crédito corporativo da Petrobras para grau especulativo. A empresa ainda tem grau de investimento pelas agências Fitch e Standard & Poor's.
A presidente disse ainda que o governo "sempre vai tentar evitar o rebaixamento". Mas, segundo ela, o fato está "superado".
Repercussão
Além de Dilma, parlamentares da base aliada e da oposição também comentaram, nesta quarta, o rebaixamento da nota de risco da Petrobras.

Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a sociedade vai acabar pagando um custo maior pela necessidade que a empresa tem de captar recursos para investimento. O peemedebista disse ainda que está na hora de repensar o "papel" da Petrobras.
Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado pela presidente Dilma Rousseff na eleição de 2014, aproveitou o rebaixamento do grau de investimento da Petrobras para criticar a gestão petista. Por meio de nota, o tucano afirmou que a decisão da Moody's ocorreu pelo "excessivo intervencionismo" do Executivo federal e pelo "aparelhamento da empresa".
Do G1 Brasília
Colaborou; Henrique Mendes do G1 BA
BLOG DE TONY XAVIER


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