quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Lava Jato: castelo de areia e Camargo Corrêa


A Camargo Corrêa esteve na bica de fechar um acordo de leniência com os procuradores da Operação Lava Jato. Os negociadores da empreiteira dispunham-se a entregar farta matéria-prima sobre a corrupção na Petrobras. Acharam que seria o bastante. Mas a turma da Procuradoria avaliou que o bastante era muito pouco.
Entre outras exigências, os investigadores exigiram que a Camargo Corrêa jogasse sobre o pano verde as cartas da Operação Castelo de Areia. Foi deflagrada pela Polícia Federal em 2009. Apurou crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e financiamento ilegal de campanhas eleitorais.
Na época, a Camargo Corrêa foi bater às portas do STJ e conseguiu anular as provas. Prevaleceu a alegação segundo a qual a investigação nascera de uma denúncia anônima. Que não poderia servir de base para a quebra de sigilos telefônicos e bancários antes da realização de investigações complementares. Submetida à exigência de reabrir a encrenca, a empreiteira deu meia-volta.

Do Blog do Josias de Souza
BLOG DE TONY XAVIER

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