Saída de Graça expõe mais Governo Dilma
Agora que foi formalizada a saída de Graça Foster do comando da Petrobras, o governo vê a necessidade de proteger a presidente Dilma Rousseff de uma exposição maior às denúncias da Operação Lava Jato. Embora a saída de Graça tenha sido defendida durante meses por integrantes do governo e mesmo pelo ex-presidente Lula, interlocutores da presidente concordavam que sua permanência servia como uma espécie de “escudo”, impedindo que a responsabilidade pelas ingerências na empresa recaíssem sobre Dilma. Ou seja, a troca de direção atende à demanda do mercado e ajuda a conter a deterioração das ações da estatal, mas deixa Dilma mais vulnerável do ponto de vista político. A avalaição é de Clarissa Oliveira, no blog Poder Online.
Diz a colunista que Dilma desde o início foi contra a substituição de Graça, num gesto entendido por alguns de seus ministros como um reconhecimento da “lealdade” de Graça. Mas um argumento que sempre pesou a favor da permanência da executiva no comando da estatal era o de que ela já havia “apanhado o que tinha que apanhar” e que o melhor era deixar que as pancadas continuassem recaindo sobre ela. Se assim fosse, o desgaste político seria menor para o governo como um todo e, principalmente, para Dilma.
Do Blog de Mágno Martins
BLOG DE TONY XAVIER
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