Na comemoração dos 30 anos de abertura do Parque da Jaqueira, sexta-feira, um fato passou despercebido pela mídia: a virulência dos guardas impediu a animação de um evento promovido pelo ex-governador Joaquim Francisco, que como prefeito do Recife, em 1985, inaugurou a agradável área de lazer da zona norte.
Dois guardas impediram a entrada de um som móvel em uma bicicleta, que vive nos arredores do parque. Apesar de ser informado que o som estava a serviço do fundador do parque, no caso o ex-governador Joaquim Francisco, os leões de chácara não se sensibilizaram. Até secretários estaduais, como Pedro Eurico (Justiça e Direitos), tentaram intervir, mas sem sucesso.
No bate-boca com os guardas foram vistos ainda coronéis da PM, delegados da Polícia Civil e Federal, deputados e vereadores, mas mesmo assim não houve jeito. Só mais tarde, quando o evento já estava no final, o dono do som conseguiu ter acesso, mas, conforme ele próprio comentou, graças a interferência de um influente secretário do governador Paulo Câmara.
O engraçado disso tudo é que os guardas não proíbem som para grupos os mais diversos que usam a Jaqueira, não fiscalizam que entra ali com drogas. A truculência dos guardas se deu em cima de uma solenidade, não oficial é verdade, mas saudável, de um grupo que anda todos os dias no parque.
Mais do que isso, poderiam ter tido mais respeito a Joaquim Francisco, o prefeito que tirou o parque do papel e que não levou nenhum tipo de bebida para comemorar os 30 anos da área, mas sim frutas, como jaca, símbolo do parque, degustadas pelos frequentadores, que ficaram profundamente desapontados com o episódio.
Será que não existe um mínimo de treinamento para estes guardas por parte da Prefeitura do Recife?
Por: Blog de Mágno Martins
BLOG DE TONY XAVIER
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