Duque disse que seguiria instruções de seus Advogados (Pedro
Ladeira/Folhapress)
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, chegou com uma hora de atraso à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o esquema de corrupção na estatal e afirmou que "seguindo instruções técnicas" se manterá em silêncio durante a sessão.
"Tenho certeza que existe uma hora de falar e uma hora de calar e está é a hora de calar. Eu estou sendo acusado e preso e por este motivo estou usando o meu direito constitucional", disse Renato Duque.
O ex-diretor informou que não responderá a nenhuma pergunta. Ainda assim, os deputados que fazem parte da comissão, decidiram manter os questionamentos para que conste em ata.
Duque está respondendo a cada pergunta que "por orientação da defesa" permanecerá calado. Em das perguntas que usava afirmações feitas por Pedro Barusco, gerente da diretoria e subordinado a Duque, ele respondeu: "não pensei que fosse tão difícil ficar calado, mas por orientação da minha defesa vou manter o meu direito constitucional".
A sessão começou pouco depois das 10h30min.
Duque, que é denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, foi preso na última segunda-feira, na décima fase da operação Lava Jato. Ele já havia sido detido na sétima fase, em novembro do ano passado, mas conseguiu a liberdade após 16 dias na prisão.
O ex-diretor da área de Serviços da Petrobras está detido na carceragem da superintendência da PF em Curitiba, onde também estão outros réus da Lava Jato.
Da Redação/notícias@band.com.br
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