A defesa de Morsi poderá recorrer da senteça, que ainda deve ser submetida ao mufti, autoridade máxima religiosa do país. A decisão definitiva deve sair no dia 2 de junho.
O ex-líder, que já havia sido condenado a 20 anos de prisão por incidentes violentos e mortes nas imediações do palácio presidencial de Itihadiya em dezembro de 2012, foi deposto pelos militares em julho de 2013.
Deposto em 2013
Esta é a segunda condenação de Morsi, deposto em julho de 2013 em um golpe militar liderado pelo então chefe do Exército e atual presidente, Abdul Fatah al Sisi, depois de vários dias de grandes protestos nas ruas do país.
Em abril, o ex-líder e vários integrantes da Irmandade Muçulmana, entre eles Essam al Arian, vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ) - braço político da Irmandade -, e o membro do comitê executivo da legenda, Mohammed Beltagui, foram sentenciados a 20 anos de prisão, de acordo com a decisão judicial.
Mursi enfrenta outras acusações, entre elas insultar o judiciário e entregar informações confidenciais a países e organizações estrangeiros.
Desde a queda de Morsi, as autoridades vêm perseguindo os simpatizantes, integrantes e líderes da Irmandade Muçulmana, declarada como grupo terrorista pelo país em dezembro de 2013.
Do G1 São Paulo
Foto Maya Alleruzzo/AP
BLOG DE TONY XAVIER
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