O filme conta a história de vida do casal de cangaceiros Durvinha e Moreno, que fizeram parte do bando de Lampião e Maria Bonita. A trama relata o banditismo do cangaço que ocorreu no Nordeste brasileiro, mais intensamente no início do século XX. Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Lampião, que foi o líder na história do cangaço brasileiro, é lembrado por sua jornada em terras nordestinas e por ter sua relação com a igreja e política reveladas.
O enredo do documentário gira em torno do casal de cangaceiros Durvinha e Moreno, que na verdade se chamavam Antonio Ignácio da Silva e Durvalina Gomes de Sá. Durante três meses, o casal percorreu 1.352 quilômetros, do interior de Pernambuco, até Minas Gerais, fugindo das autoridades que os caçavam. Ali constituíram família, mas não revelaram, sequer aos filhos, quem eles realmente eram, mantendo segredo por mais de meio século.
Considerado o último cangaceiro homem e um dos últimos integrantes do bando de Virgulino Ferreira (O Lampião), Moreno morreu aos 100 anos em 2010. Sua mulher, Durvinha, faleceu em 2008, aos 93 anos. O documentário conta ainda com personalidades que fizeram parte da história e ainda vivem, como a cangaceira Dulce, entrevistada no filme, com 92 anos.
O Diretor
Wolney Oliveira é fortalezense, graduado pela Escola Internacional de San Antonio de los Baños, EICTV, Cuba, com especialização em fotografia. Seus filmes têm recebido numerosos prêmios no Brasil e o exterior. Seu curta-metragem "O invasor marciano" foi o primeiro filme da EICTV a receber um prêmio internacional, entre muitos outros. A ideia original do curta deu origem também ao longa de ficção "El cayo de la muerte" (A ilha da morte).
Do G1 CE
Fotos: Leonardo Lara/Divulgação
BLOG DE TONY XAVIER
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