Por esse acordo, que existe desde 2006, a lista dos atletas convocados pelo treinador precisa atender às exigências estabelecidas no documento e toda e qualquer mudança precisa ser realizada em comum acordo entre CBF e empresários.
O contrato com a companhia ISE confirma: o jogador que substituir um "titular" precisa ter o mesmo "valor de marketing" do substituído. Pelo acordo, ficou definido que a seleção só poderia utilizar os atletas titulares, sem testar jovens promessas ou destaques dos clubes.
"A CBF garantirá e assegurará que os jogadores do Time A que estão jogando nas competições oficiais participarão em qualquer e toda partida", diz o artigo 9.1.
O contrato afirma também que o descumprimento acarretará no pagamento de somente 50% da cota do valor. Segundo o acordo, a CBF embolsa US$ 1,05 milhão (R$ 3,14 milhões) por jogo.
Nos primeiros contratos, nada relacionado às convocações era mencionado, o que mudou em 2011, quando as questões esportivas foram colocadas em segundo plano. Neste mesmo ano, o presidente Ricardo Teixeira renovou o vínculo por mais dez anos.
Quando assumiu a entidade, Marco Polo Del Nero, ao lado do empresário Juan Figer, tentou realizar uma mudança interna no acordo e retirar a ISE, mas sem sucesso.
O atual presidente da CBF defendeu o contrato feito na administração anterior.
"O contrato, na medida do possível, a gente faz para cumprir. Nós chegamos já tinha esse contrato, temos de cumprir. Eu não chego a dizer que esse contrato é tão ruim. Porque quando a gente jogava aqui no Brasil não chegava a tirar esse valor (US$ 1,05 milhão). Hoje quanto é isso? R$ 3 milhões e pouco? Se analisar, hoje o contrato é bom", disse Del Nero, ao jornal Estado de São Paulo.
Da Redação: esportes@band.com.br
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
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