Durante a entrevista, Marco Aurélio Mello falou sobre aposentadoria compulsória de juristas nos tribunais, da maioridade penal, da Operação Lava Jato e da polêmica aqui em Alagoas.
Com relação a postura de manter o veto na Assembleia, o ministro defendeu o voto aberto afirmando ser a possibilidade do parlamentar demonstrar ao povo qual seu pensamento sobre determinado assunto. Ele disse ainda ser “incompreensível” um órgão público no país descumprir uma determinação do Poder Judiciário. “Talvez seja o caso de fechar o Brasil para um balanço”, afirmou.
Na sessão da última terça-feira (19), foi adiada novamente a apreciação do veto do governador Renan Filho às emendas que pretendem restringir a atuação da 17ª Vara Criminal. Os deputados acabaram atendendo ao pedido do deputado Rodrigo Cunha (PSDB) para que seu recurso em favor do voto aberto fosse apreciado. Os parlamentares votaram em maioria pela manutenção do voto fechado e a apreciação da Lei, que estava na Ordem do Dia, acabou mais uma vez sendo adiada.
Além de Cunha somente os seguintes deputados defenderam o voto aberto, votando contra o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ): Galba Novaes (PRB), Pastor João Luiz (DEM), Bruno Toledo (PSDB), Ronaldo Medeiros (PT), Jó Pereira (DEM), Carimbão Junior (PROS), Tarcizo Freire (PSD) e Thaise Guedes (PSC).
Na sessão da última quarta-feira (20) a Casa acatou um pedido do Deputado Antônio Albuquerque (PRTB) para que ele pudesse analisar com mais calma o texto, o que acabou adiando mais uma vez sua apreciação.
Fonte: Cada Minuto
Foto: Gazetaweb
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