sexta-feira, 17 de julho de 2015

Governadores do NE contra impeachment


O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), abriu o IV encontro dos governadores do Nordeste, há pouco, no Hotel Arrey, na zona Leste de Teresina com a presença de sete governadores titulares e dois vice-governadores que estão substituindo governadores que viajaram para o exterior. Participam da reunião os governadores Flávio Dino (Maranhão); Rui Costa (Bahia); Paulo Câmara (Pernambuco); Camilo Santana (Ceará); Ricardo Coutinho (Paraíba); Renan Calheiros Filho (Alagoas); vice-governador Robson Farias que está em exercício do governo do Rio Grande do Norte e o Belivaldo Chagas que está substituindo o governador de Sergipe.

Wellington abriu o encontro com um discurso ressaltando a importância da reunião dos governadores da bancada para conseguir as reivindicações que a região precisa. “O objetivo aqui é uma integração dos níveis de governo para que possamos trabalhar em diversas áreas. Em Brasília nós tivemos o privilégio de sermos recebido pelo Aldo Rebelo, apresentamos a ele vários projetos. Agora nós trabalhamos um novo regulamento que possa dar ao Nordeste uma participação maior dentro dos esforços brasileiros, estamos em uma luta a exemplo do que esteve a criação da rede Nordeste podemos ter outras redes trabalhadas”, afirmou.

Os governadores dos noves estados do Nordeste irão divulgar, no final da reunião desta sexta-feira, a Carta Teresina, elaborada durante o encontro. Na carta, os governadores se manifestam contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e pedem que seja garantido o Estado democrático de direito.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, disse que o Fórum do Nordeste fará um debate político em relação à crise aguda que vem impedindo a retomada do crescimento econômico. “Nós vamos colocar na Carta Teresina a nossa decisão bem clara de defesa de continuidade de mandato da presidente Dilma Rousseff. Nós temos todas as condições de sair dessa crise econômica que toma conta da economia brasileira, mas precisamos de uma repactuação que isole a política. Uma coisa é a polícia, Ministério Público, Poder Judiciário, outra coisa são as instituições que devem continuar trabalhando, por isso nós precisamos ter uma agenda política, positiva, que organize o povo e a sociedade para a direção correta.”, declarou.
Do Portal Meio Norte/Via Blog do Mágno Martins - Blog de Tony xavier

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