quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Aécio no muro sobre o caso Cunha: "Não interfiro"

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, se manifestou pela primeira vez nesta terça-feira 25 desde a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República ao STF contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato. Segundo Aécio, "as acusações são graves e devem ser respondidas".  "Todos os homens públicos, independente da função que ocupam - isso serve para o presidente da Câmara, para a presidente da República, para todos os eleitos e outros que ocupam funções pública -, têm que estar sempre prontos a responder às acusações, e é isso que se espera do presidente da Câmara dos Deputados para, a partir do momento em que apresente sua defesa, ele possa ser julgado", declarou.

"Essa é a posição que a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados deve manter. Cobrar que as respostas sejam dadas para que ele possa efetivamente se defender e ser julgado", acrescento o tucano. Questionado, portanto, se concordava com o afastamento de Cunha durante as investigações, declarou:
 "Essa é uma questão interna da Câmara dos Deputados na qual eu não interfiro. 

Digo apenas que todos aqueles que têm sido alvo de acusações, seja de denúncias ou mesmo nas investigações, têm que responder a elas de forma cabal". Contra a presidente Dilma Rousseff, que não é alvo formal de acusação por envolvimento na Lava Jato, Aécio pede renúncia ou tenta forçar sua saída pelo impeachment. Nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda durante o governo José Sarney, Luiz Carlos Bresser-Pereira, escreveu que o PSDB quer derrubar uma presidente honesta aliando-se a um corrupto.

Via Blog do Mágno Martins

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