terça-feira, 11 de agosto de 2015

Alckmin, Globo e Renan isolam golpismo de Aécio

:   O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que no fim de semana concedeu uma entrevista prevendo que será chamado em breve a salvar o País (leia aqui), foi abandonado à beira da estrada.
Nos últimos dias, três movimentos simultâneos praticamente liquidaram a possibilidade do golpe contra a democracia, que vinha sendo tramado e liderado por aliados de Aécio.
O primeiro ato se deu no encontro entre João Roberto Marinho, um dos sócios da Globo, e senadores petistas, quando ele afirmou que o sucessor de Dilma será aquele que conseguir se eleger em 2018 (leia aqui). Mais do que respeitar o calendário eleitoral e abandonar o golpe, a Globo também rifou Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, que seria peça-chave na orquestração golpista (leia aqui).

O segundo ato partiu daquele que, no PSDB, reúne hoje as melhores condições para se colocar como candidato natural do partido: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ontem, ao participar de uma homenagem ao ex-governador pernambucano Eduardo Campos, ele afirmou que 'a questão do impeachment não está colocada' (leia aqui).
Não é exatamente o que pensam tenentes aecistas, como o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), mas o fato é que a opinião de Alckmin tem muito mais peso.
Por último, o terceiro ato ocorreu na noite de ontem, quando, em sintonia com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), lançou a chamada "Agenda Brasil", um pacote de reformas de longo prazo, que sinalizam a retomada da governabilidade e da responsabilidade fiscal.
Os três movimentos, simultâneos, podem ser resumidos numa frase: Dilma fica, terá condições de governar e Geraldo Alckmin será o candidato do PSDB em 2018.
Via Brasil 247

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