domingo, 16 de agosto de 2015

CUT foi forçada a rever frase “pegar em arma”


Emissários do Palácio do Planalto trabalharam até a noite desta quinta (13) para que o presidente da CUT, Vagner Freitas, recuasse da declaração de que os trabalhadores pegariam em armas para defender o governo se tentassem derrubar a presidente Dilma Rousseff.
Vagner Freitas resistiu em dar uma nova interpretação a sua fala até o início da noite, quando, por fim, soltou uma explicação em uma rede social dizendo que a expressão "pegar em armas" era uma "figura de linguagem".
A propósito, monitoramento feito pelo Palácio do Planalto por meio das redes sociais indica que, até o momento, a mobilização para as manifestações do mês de agosto contra o governo federal está abaixo da detectada na véspera dos protestos de março.
De todo jeito, a ordem na sede do Executivo federal é de ter cautela e evitar qualquer tipo de provocação que possa estimular a animosidade em cima da hora.
Nas palavras de auxiliares do governo, o programa partidário do PT que ironizou os panelaços poderia ter sido evitado. Na ocasião em que o programa foi veiculado, a peça publicitária já não refletia o espírito de conciliação que tem sido pregado no Planalto.
Gerson Camarotti - G1

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