Segundo Wesley, seu irmão, Joesley Batista, nunca encontrou Lula quando ele era presidente. "Fomos conhecê-lo depois, porque nos chamaram no Instituto Lula justamente para explicar isso (os rumores). Ele perguntou: 'Que diabos é isso? São vocês que estão falando isso?' Respondemos: 'De jeito nenhum, presidente Lula, achamos isso um negócio sem pé nem cabeça'", contou.
Questionado sobre a relação com Lulinha, Wesley respondeu: "Nunca vi o Lulinha na minha vida. Sei quem ele é por foto na internet. Nunca apertei a mão do Lulinha. Meu irmão encontrou ele uma vez em um evento social, uma festa. Uma pessoa que estava lá ainda brincou: 'Vem cá que eu vou te apresentar teu sócio. O sócio que você não conhece...'. Aí meu irmão disse: 'Rapaz... o povo fala que somos sócios e nunca nem tinha te visto'", afirmou.
O presidente da JBS criticou também o mito de que a empresa recebe dinheiro subsidiado do BNDES. "As pessoas não se dão ao trabalho (de conferir). A JBS não recebe empréstimos do BNDES. Ponto. Isso é público. A JBS não deve um centavo ao BNDES. Público. Para não falar que não deve um centavo, deve 40 e poucos milhões de reais, que veio de aquisições que fizemos, da Tyson e da Seara", afirmou.
Confrontado pela BBC de que a empresa recebeu aportes via BNDESPar (o braço de participações do BNDES. Ele compra ações de empresas. Não faz empréstimos, mas se torna 'sócio' das companhias), Wesley Batista disse que o negócio foi lucrativo para a instituição. "A JBS vendeu participação acionária para o BNDESPar, que participa em 200 ou mais empresas. E importantíssimo: depois que a JBS já tinha capital aberto. A transparência foi total. Além disso, se formos olhar o investimento que o BNDESPar fez e o que tem hoje, eles tiveram um resultado extraordinário. Provavelmente, um dos melhores da sua carteira. O total de aportes na JBS foi da ordem de 5 bilhões de reais. Eles compraram isso em ações que hoje, felizmente, valem muito mais", afirmou.
(Portal BR 247)
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