O programa partidário do PT foi coerente com a frase símbolo da presidente Dilma Rousseff: “Não vou estabelecer meta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrá-la”.
Ela e o ex-presidente Lula não disseram nada, não prometeram nada, não criaram nenhum fato que possa melhorar o am biente psicológico e político do Brasil.
Depois desse programa vazio, a discussão que vai dominar o país é a seguinte: assume o vice Michel Temer ou haverá novas eleições ainda este ano?
Este dilema vai dominar as manifestações gerais do próximo dia 16, domingo, que tendem a ser expressivas.
Incrível ver que o comando do PT (Lula) optou por não abrir nenhum espaço para os políticos do partido. Governadores, prefeitos, senadores e deputados dariam ao programa partidário mais credibilidade do que um bando de contratados como figurantes.
Este erro, de não se abrir para o próprio partido, é inexplicável e imperdoável.
Assim, quem perde mais é a presidente Dilma, que fica sem apoio das bases no seu próprio partido.
Pergunto: onde eles querem chegar? Tudo isso é só burrice, ou há um plano estratégico?
O certo é que está tudo dando errado.
Por: Renato Riella
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