Testemunhas relataram à polícia que o pedreiro aguardava um irmão quando foi baleado. Ele estava sentado na calçada quando foi abordado pelos suspeitos.
"Eles chegaram na moto, pediram o celular. Como ele não deu, atiraram nele e fugiram com o celular", contou morador que preferiu não se identificar.
Segundo a polícia, o pedreiro foi levado por populares até o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Galileia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de dar entrada na unidade de saúde. Os tiros atingiram a vítima nas coxas e pescoço.
Moradores relatam que é comum assaltos na via e em pontos de ônibus próximos. Segundo eles, os crimes são realizados por suspeitos em moto. "A polícia costuma passar, mas em horários fixos. Eles já sabem o horário que a polícia passa", disse outro morador.
A dona de casa de 61 anos lamentou a morte do vizinho. "É triste ver que um rapaz trabalhador morre por uma coisa tão simples. Hoje, as pessoas não querem saber se tiram a vida por um real, por um celular. Ao invés de irem estudar e trabalhar, querem tirar o que as pessoas conseguem com esforço", disse ao G1.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informou que vai investigar o caso.
Por: Suelen Gonçalves
Do G1 AM
Foto: Suelen Gonçalves
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