Em Assembleia 
nesta terça-feira (22), na Associação Municipalista de Pernambuco 
(Amupe), os prefeitos decidiram fazer um ato de protesto que acontecerá 
na capital pernambucana no dia 26 de outubro, reunindo todos os 
municípios e suas caravanas, a partir das 9h.
 Além do ato 
estadual, os gestores realizarão campanhas de esclarecimentos à 
população sobre as contas municipais; explicando como a maioria dos 
programas federais são subfinanciados e as perdas com o Fundo de 
Participação dos Municípios (FPM).  Somente com as desonerações do IPI, 
os Municípios deixaram de receber, entre 2008 e 2014, a soma de R$ 121,4
 bilhões, em Pernambuco a perda foi da ordem de R$ 6,05 bilhões.
 Na pauta, além dos
 protestos, alternativas para incremento nas receitas e como fazer maior
 contingenciamento nos gastos. De Petrolina, o auditor fiscal Allan Maux
 Santana trouxe a proposta de criar dois núcleos, a partir da Amupe, 
para ajudar a melhorar a arrecadação tributária dos municípios. Ainda na
 parte de incremento, outra sugestão foi ir em busca do ISS que deveria 
ser pago pelos bancos nas sedes onde eles atuam, o que pouco acontece.
 O chefe de 
gabinete da Controladoria Geral do Estado, Hugo Leonardo Ferraz também 
trouxe o modelo adotado pelo Governo do Estado para o contingenciamento 
de gastos, disponibilizando a metodologia aos prefeitos.
 O evento também 
contou com a participação do secretário estadual da Fazenda, Márcio 
Stefanni que explicou as últimas medidas adotadas pelo Estado com 
aumento de alguns impostos que repercutem para os municípios.
 De acordo com o 
secretário, dos R$ 487, 8 milhões previstos de incremento, pelo menos R$
 100 milhões devem ir para os municípios. Do quadro de impostos, somente
 o que incide sobre as Telecomunicações não pode ser partilhado, os 
demais são destinados cerca de 25% e o IPVA, 50%
Via Blog de Aryel Aquio 

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