quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Cintra acerta nova vazão de barragem em Petrolina


O senador Douglas Cintra (PTB) acertou pessoalmente com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, a intermediação do Ministério para que, junto com a ANA (Agência Nacional de Águas) e o ONS (Operador Nacional do Sistema), voltem a elevar a vazão da barragem de Três Marias, em Minas Gerais. A medida irá suprir a deficiência da barragem de Sobradinho, pela estiagem, e garantir a produção irrigada de Petrolina, seriamente ameaçada pela escassez de Sobradinho.
Por gestões de Cintra, o ONS e a ANA já haviam autorizado, no início da semana, o aumento da vazão de Três Marias de 300 metros cúbicos por segundo para 500 metros cúbicos por segundo, mas para garantir o pleno funcionamento da produção de uva e manga do Perímetro de Irrigação Senador Nilo Coelho, em Petrolina, é necessário elevar a vazão para 600m3 por segundo.
Depois de consultar a ANA, Cintra sugeriu a Occhi que o novo aumento, para 600 m3, da vazão de Três Marias, operada pela Cemig, tenha prazo determinado – até dezembro ou janeiro – e seja compensado, em seguida, pela vazão anterior de 300 m3 por segundo ou mesmo 200m3, volume a ser definido por critério técnico, de modo a recompor os níveis da barragem de Minas Gerais.
O acerto entre o senador pernambucano e o ministro da Integração foi feito no Senado, na quarta-feira, 07, juntamente com o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio. A reunião ocorreu logo após a audiência pública da Comissão Mista de Mudanças Climáticas em que foi debatido o risco de paralisação da produção irrigada de Petrolina, com graves prejuízos à economia e ao emprego no Vale do São Francisco.
Perigo – O aumento da vazão da barragem de Três Marias havia sido sugerido à ANA pelo Distrito de Irrigação Nilo Coelho (DINC), em ofício no qual alertava para o risco da escassez do lago de Sobradinho interromper a irrigação do Perímetro e o abastecimento do consumo doméstico de 13 municípios do Vale do São Francisco.
Segundo maior perímetro irrigado do país, com 23 mil hectares produzindo principalmente uva e manga, o DINC é ocupado por mais de 2.300 produtores e gera 120 mil empregos diretos. A concentração da safra de exportação de uva e manga no perímetro ocorre entre setembro e novembro, justamente o período em que há o perigo de paralisação da produção por falta de água.
Via Blog do Mágno Martins

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