sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Oposição marca para terça arrancada pelo impeachment


deputados da oposição pró-golpe decidiram fazer o pedido de impeachment avançar na próxima terça-feira sem esperar que o Congresso analise as contas do governo. Após a decisão de rejeição das contas pelo TCU, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu o discurso do golpe, alegando crime de responsabilidade fiscal:
"O Brasil sai muito maior deste episódio e aqueles que cometeram crimes, com a sensação da impunidade, que jamais seriam alcançados, estão hoje tendo de enfrentar um país desagregado do ponto de vista econômico, com gravíssimos problemas sociais, mas um país sólido nas suas instituições. E são elas que nos permitirão uma saída para esta gravíssima crise na qual o governo do PT irresponsavelmente mergulhou o Brasil", disse o tucano em coletiva de imprensa, colocando em marcha o golpe que vem tentando desde a campanha presidencial.

Carlos Sampaio, líder tucano na Câmara, também defende que a reprovação unânime das contas pelo tribunal tem força suficiente para justificar o afastamento da presidente do cargo.
No mesmo dia, está previsto o parecer do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) sobre o principal pedido de impeachment recebido pela Casa, que é assinado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-petista, e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior.

A estratégia seria Cunha arquivar o pedido para que a oposição possa levar o recurso ao plenário. Assim, precisaria apenas do voto da maioria.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo, a oposição tem pressa: “pelo calendário imaginado pelos parlamentares pró-impeachment, o afastamento tem que ser votado até novembro. Depois disso, dificilmente haveria condições de levar o movimento adiante”.
A mesma análise é feita, por exemplo, pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB): "O prazo de validade disso [ameaça de impeachment] é novembro. Depois já começa o clima de Natal, Carnaval, Olimpíada e eleição municipal", diz ele. "E após o pleito de 2016 começa a discussão da sucessão de Dilma. Não tem como arrastar esse clima de impeachment por quatro anos."
Via Blo do Mágno Martins
Leia aqui   na íntegra a reportagem da Folha de S.Paulo sobre o assunto.

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