terça-feira, 17 de novembro de 2015

Outro jato explodindo, outro mistério no ar


O acidente com o jatinho no Bradesco na semana passada já é um mistério para a Aeronáutica, que investiga o caso através do Cenipa – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos. Nada contribui para a queda: o avião era seminovo e com revisão em dia, com tecnologia de ponta, pilotos experientes e o tempo era bom.
A 36 mil pés, sumiu repentinamente do radar – e nos minutos que antecederam o choque, na relação velocidade-altitude, nenhum contato dos pilotos com as torres de comando.

A cúpula do Bradesco foi pega de surpresa com a viagem dos executivos Lúcio Flávio de Oliveira (Vida & Previdência) e Marco Antônio Rossi (Seguros) que morreram na queda do jatinho. Há uma recomendação interna para que altos executivos não compartilhem o mesmo voo – privado ou comercial, conta um ex-executivo da instituição.
Horas antes do acidente fatídico, os executivos visitaram a Esplanada. Ambos estiveram com Tarcísio Godoy, secretário executivo do Ministério da Fazenda. Sozinho, Rossi também passou na Casa Civil para um café com o ministro Jaques Wagner, para apresentar os projetos da Bradesco Seguros. Não há na história de registros da Cessna dois acidentes com seus jatos em apenas 14 meses. Em agosto passado, foi a queda de uma aeronave da fabricante americana que matou o presidenciável Eduardo Campos e a equipe em Santos (SP). Em tempo, o Cenipa está em fase de conclusão do relatório das causas deste acidente.
Via Blog do Mágno Martins

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