sábado, 14 de novembro de 2015

Pesquisa: não houve retrocesso social em Dilma 1


Mas agravamento da crise econômica traz risco de passo atrás no 2º mandato

O governo sabe que o aumento do trabalho infantil em 2014 é uma notícia ruim e que vai gerar desgaste político, porque atinge uma parcela mais vulnerável da população. Esse dado foi aferido pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2014, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A explicação da ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social, é que o índice caiu muito em 2013. Teria sido, portanto, “um ponto fora da curva”. E, em 2014, teria ocorrido um crescimento de ajuste da taxa.
Mas auxiliares da presidente Dilma ainda tentam entender o que aconteceu. O temor é que a pesquisa do próximo ano seja pior ainda, porque a crise econômica se agravou do ano passado para cá e poderá sacrificar a infância e a juventude.
Na opinião do governo, a leitura geral dos dados da pesquisa é positiva, porque permite avaliar os quatro anos do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
Do ponto de vista social, não houve retrocesso, porque diminuiu a miséria extrema, caiu a desigualdade social e aumentou o acesso da população a serviços públicos, entre outros aspectos positivos.
No entanto, o risco é que haja retrocesso social no segundo mandato, porque 2015 está sendo um ano perdido na economia e tudo indica que 2016 também será um ano ruim. Ou seja, a pesquisa, em geral, é boa, mas ela é uma visão do retrovisor. Mostra o que passou. Não o que está pela frente.
Blog do Kennedy

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