sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Temer diz que é instigado a apoiar impeachment

Em reunião com o governador gaúcho José Ivo Sartori (PMDB), o vice-presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (10) que não fará nenhum movimento em direção ao impeachment, apesar de ser procurado por líderes políticos que pregam que ele passe a adotar uma linha contrária à presidente Dilma Rousseff. Além de Sartori, participaram da reunião, feita a portas fechadas no Palácio Piratini, em Porto Alegre, deputados peemedebistas e integrantes do governo gaúcho.
Quatro deputados ouvidos pela Folha contaram que Temer afirmou que não vai dar nenhum incentivo ao processo nem autoriza nenhum movimento em seu nome. Também falou que vai cumprir rigorosamente o que diz a Constituição, o que significa, disse, assumir a Presidência caso os congressistas votem pelo afastamento da petista.
Temer afirmou que sabe de suas "responsabilidades" e não detalhou por quem foi procurado.
Aos deputados e a Sartori Temer voltou a afirmar que a carta era pessoal e que não queria que ela fosse divulgada. O ex-ministro gaúcho Eliseu Padilha, tido como principal articulador de Temer, também participou da reunião.
Após o encontro, o vice-presidente fez uma breve declaração pública com o governador, afirmando apenas que ouviu as "preocupações" de Sartori e que as levará para Brasília. 
Da Folha de S.Paulo – Felipe Bachtold

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