quinta-feira, 12 de março de 2015

Servidores do TJPE voltam a paralisar atividades em Petrolina, PE



Fórum em Petrolina (Foto: Luana Bernardes/TV Grande Rio)
Forum em Petrolina (Foto: Luana Bernardes/TV Grande Rio)

Os servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) voltaram a paralisar as atividades em Petrolina, no Sertão pernambucano. O terceiro protesto realizado em pouco mais de um mês tem, dentre as reivindicações, a implantação do plano de cargos e salários.
Em Petrolina, dos 202 servidores, cerca de 90% suspenderam os serviços por 48 horas, desde a quarta-feira (11). Apenas as urgências como emissão de habeas corpus, ações de alimentos e medidas cautelares estão sendo realizadas. “Este tipo de trabalho não pode ser suspenso, mas está sendo feito pelos trabalhadores comissionados”, afirmou a servidora Maria Elania Vasconcelos.
Servidores do TJPE em Petrolina (Foto: Luana Bernardes/TV Grande Rio)
Servidores do TJPE  em Petrolina (Foto: Luana Bernardes/TV Grande Rio)

Além da implantação do Plano de Cargos e Salários, os servidores do TJPE colocaram em pauta o pedido de revisão anual e reajuste salarial, a valorização da carreira, o pedido de perdas e reposição salarial que, segundo os trabalhadores, atualmente está em torno de 23%. Existem também outros pedidos em pauta como como combate a assédio moral e melhorias de trabalho, além de pontos mais específicos por setor.
“A pauta de reivindicação foi protocolada há mais de um ano, em 10 de fevereiro de 2014. A gente senta para conversar e recebe apenas promessas”, afirmou Maria. A primeira paralisação dos servidores foi no dia 10 de fevereiro deste ano e a segunda em 26 do mesmo mês.
Nesta sexta-feira (13) os trabalhos deverão voltar ao normal. Porém, segundo a servidora do TJPE, caso não haja resposta do Tribunal ainda nesta quinta-feira, os funcionários poderão voltar a realizar  protesto com a suspensão dos trabalhos na próxima semana, nos dias 18 e 19.
Amanda Franco/Do G1 Petrolina
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Sonolento, Sport perde para o Coruripe na Copa do Nordeste



Derrota deixou os rubro-negros com sete pontos, quatro a menos que o líder Sampaio Corrêa / Ilustração

Derrota deixou os rubro-negros com sete pontos, quatro a menos que o líder Sampaio Corrêa

Ilustração


Jogando um futebol sonolento, bem diferente das últimas partidas, o Sport acabou derrotado pelo Coruripe por 1x0, nesta quarta-feira (11), pela Copa do Nordeste, em jogo válido pela quinta rodada do Grupo B. Com Diego Souza apagado, o Leão ameaçou apenas pelas laterais, mas os cruzamentos de Renê não foram bem aproveitados. O único gol da partida foi marcado por Willames José, aos 17 minutos do segundo tempo.

A derrota deixou os rubro-negros com sete pontos, quatro a menos que o líder Sampaio Corrêa. Lembrando que o time maranhense pode perder seis pontos em decorrência da escalação irregular do volante Curuca, contra o Leão, na primeira rodada do Nordestão. 

Punido em primeira instância, o clube conseguiu um efeito suspensivo e teve o julgamento definitivo marcado para a próxima quinta-feira (12), pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
No próximo sábado (14), o Sport volta as suas atenções para o Campeonato Pernambucano, quando enfrenta o Salgueiro, na Arena Pernambuco. Pela Nordestão, o Leão só entra em campo na próxima quarta, quando recebe o Sampaio Corrêa, na Ilha do Retiro.

Muita marcação e oportunidades pela esquerda

Assim como no jogo contra a Socorrense, também pela Copa do Nordeste, o Sport começou a partida sofrendo com a marcação do adversário. Aos três minutos, até conseguiu uma boa jogada, com Renê cruzando para Felipe Azevedo obrigar o goleiro Carlos a fazer um milagre. 

Porém, fora essa jogada, o que se viu foi uma lenta equipe rubro-negra. Com Diego Souza pouco inspirado na etapa inicial, as boas jogadas rubro-negras ficaram sendo armadas pela esquerda, com Renê. Aos 42 e 44, o lateral cruzou bem para Rithely e Élber cabecear. 

Gol da Coruripe e pouca agressividade rubro-negra

No segundo tempo, a situação piorou para o Sport logo na primeira jogada de perigo. Aos 18, George cobrou uma falta colocando a bola por trás da zaga rubro-negra. Livre na pequena, o zagueiro Willames José cabecou por debaixo das pernas de Magrão, abrindo o placar para o Coruripe.

O técnico Eduardo Baptista até tentou mudar o marasmo rubro-negro, promovendo as entradas de Joelinton e Régis nas vagas de Élber e Mike, respectivamente. Porém, a única jogada de perigo do Leão na etapa final aconteceu aos 37 minutos, com Felipe Azevedo. Em tabelinha com Régis, o atacante invadiu a área, driblou um marcador e chutou. A bola foi por cima da meta do goleiro Carlos.


Diego Toscano
(JC Online)
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Principal problema do governo tem nome: Dilma




O problema do governo tem nome e sobrenome. Alguns aliados do Planalto o chamam de Aloizio Mercadante. Outros o tratam por Pepe Vargas. Se estivessem certos, a solução seria simples. Bastariam dois golpes de esferográfica. Mas estão enganados. Chama-se Dilma Rousseff o problema do governo. Nunca um governante começara sua gestão tão por baixo. E as pessoas se perguntam sobre o que está havendo, afinal, com a Dilma, que não reage.
Hoje, a estratégia de Dilma é clara como a gema. Resume-se a três lances: 1) para não potencializar seu isolamento político, engole todos os sapos que Renan Calheiros e Eduardo Cunha conseguem lhe servir. 2) para evitar o aprofundamento da crise econômica que herdou de si mesma, tolera Joaquim Levy, o ministro da Fazenda que as circunstâncias lhe enfiaram goela abaixo. 3) para disfarçar seu déficit de iniciativa, reúne-se regularmente com Lula, o ventríloquo que regula as doses de cinismo que lhe escorrem pelos lábios.
Dilma esteve com Lula na noite de terça-feira, em Brasília. Ouviu basicamente três conselhos: faça política, faça política e faça política. Em vez de ceder às pressões pela entrega do escalpo dos “articuladores'' Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Relações Institucionais), Dilma optou por adicionar mais três cabeças ao seu núcleo de (des)coordenação política: os ministros Gilberto Kassab (Cidades) Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Eliseu Padilha (Aviação Civil).
Com esses ajustes, a coordenação política do governo Dilma ficará muito parecida com a das gestões de Lula. Com uma diferença: hoje, há um excesso de cabeças e carência de miolos. Ontem, havia a mesma carência, mas com uma cabeça só.
Nas últimas 48 horas, para livrar-se da humilhação de ver derrubado no Congresso o veto que apôs à proposta de reajustar em 6,5% a tabela do Imposto de Renda, Dilma deu ouvidos a Lula. Primeiro, peemedebizou-se, redescobrindo o vice Michel Temer, que vinha tratando como versa. Com a ajuda de Temer, Dilma promoveu uma engenharia política.
Abre parágrafo: no Brasil de hoje, “engenharia política” é enfemismo para acerto com o Renan. Fecha parênteses. Ainda assim, entregando os aneis para perder poucos dedos, o Planalto prevaleceu raspando na trave. O veto presidencial foi mantido com uma diferença de escassos 18 votos.
Doravante, será sempre assim: para aprovar o que deseja no Legislativo, essa Dilma debilitada terá de ajoelhar no milho. Ela já prepara os meniscos para a tortura que será a negociação das medidas provisórias que restringem o acesso dos trabalhadores a benefícios trabalhistas e previdenciários.
Se depender dos seus aliados, bastará a Dilma permanecer ajoelhada para ser considerada uma gestora de grande altivez. E o segundo governo da ex-supergerente, nunca é demasiado recordar, tem apenas 71 dias de vida.

Blog do Josias de Souza
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