Instituições do mercado financeiro passaram a enxergar o ano que vem com pessimismo ainda maior. Há bancos de investimentos que projetam para 2016 recessão na faixa de mais de 2% e inflação de 6,5%, exatamente o teto da meta oficial. Ao negar hoje “pedaladas” em 2015, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, buscou reverter expectativas negativas.
Levy também defendeu a presidente Dilma Rousseff, porque o novo pedido de impeachment da oposição sustenta que o governo petista realizou as manobras fiscais neste ano. Enfraquecido politicamente, Levy ganha pontos com Dilma ao agir assim.
O ministro da Fazenda também defende a política econômica que vem aplicando, mostrando que ela é diferente da que se fazia no primeiro mandato de Dilma, quando havia maquiagem fiscal.
Nesta sexta, em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, o petista disse que seria “desleal” pedir a saída de Levy. Mas, nos bastidores, Lula defende que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles assuma o comando da economia.
Em resumo, continua difícil a situação do ministro da Fazenda, que aumentou seu isolamento no governo.
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