terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Polícia do Rio investiga denúncia de Laíla de suposta fraude no carnaval

Carnavalesco Laíla, da Beija-Flor, espera pelo início da apuração do carnaval do Rio. A escola busca o bicampeonato em 2016 (Foto: Alexandre Durão/G1)
Diretor Laila, da Beija-Flor, antes do início da apuração dos resultados dos desfiles de 2016,(Foto: Alexandre Durão/G1)

Diante das denúncias de suposta fraude nas notas e favorecimento a uma determinada agremiação no desfile das escolas de samba do Grupo Especial, no carnaval deste ano, a Chefia de Polícia Civil determinou a instauração de um inquérito na Delegacia Fazendária.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, o objetivo é esclarecer as circunstâncias narradas por Laíla, diretor de harmonia e coordenador da comissão de carnaval da Beija-Flor de Nilopólis 
A assessoria não informou quando o inquérito foi aberto. Disse apenas que todos os envolvidos – sem especificar quem exatamente – serão intimados a depor. Também não foram informadas as datas dos depoimentos.
Após a apuração do resultado dos desfiles, o diretor Laíla levantou suspeitas sobre o resultado em entrevista ao jornal O Dia - e posteriormente ao Globo. Ele chegou a declarar que havia a intenção de favorecer a Unidos da Tijuca – vice-campeã – para que ela vencesse a disputa. E que teria uma gravação de um jurado afastado momentos antes dos desfiles de que ele poderia tirar notas das baterias da Imperatriz Leopoldinense, da Academicos de Salgueiro e da Beija-Flor.
O jurado de bateria Fabiano Rocha foi afastado pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) antes dos desfiles. E de acordo com o regulamento, foram conferidas às escolas a maior nota dada no quesito pelos outros três julgadores.
Alba Valéria Mendonça - Do G1 Rio

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