segunda-feira, 2 de maio de 2016

Autor do gol do título coral, Arthur recebeu ''ajudinha'' do céu

“Quando a gente tomou o gol, pedi a Deus uma oportunidade na partida. A felicidade é enorme
“Quando a gente tomou o gol, pedi a Deus uma oportunidade na partida. A felicidade é enorme", afirmou o jogador
Diego Nigro/JC Imagem
No início do ano, Arthur não era um jogador muito utilizado no Santa Cruz. Contratado para ser centroavante, perdeu espaço para Grafite e Bruno Moraes. Com Marcelo Martelotte, jogou apenas seis das 15 primeiras partidas dos tricolores na temporada. Com a chegada de Milton Mendes, tudo mudou. Autor do gol de empate contra o Campinense, que deu o título inédito da Copa do Nordeste, o atacante virou peça fundamental no esquema do novo comandante coral.

“Eu sabia que teria dificuldades. Vim para jogar na posição de centroavante, que tinha muita concorrência. Quando Milton chegou, troquei de função. Já tinha jogado nas pontas com Ednelson Conceição (auxiliar-técnico) no Paraná, e pude me adaptar muito bem aqui. Sempre procurando dar o meu melhor, vinha me cobrando por não ter feito gols. Agora, pude fazer dois contra o Náutico e esse contra o Campinense. Os gols saíram no momento certo”, afirmou o jogador.

Sobre a conquista da Copa do Nordeste, Arthur salientou que o Santa, respeitando os outros adversários, mereceu o título inédito. “A gente é bem merecedor dessa conquista. Lutamos nas duas partidas, e aqui em Campina jogamos muito bem. Mesmo tomando um gol, a gente pôde manter a pegada. Só tenho que agradecer pela oportunidade. Estou muito feliz. No Santa Cruz é assim: lutamos até o final como um time de guerreiros”, explicou o jogador, que confidenciou um pedido aos céus logo após o primeiro gol do Campinense.

“Quando a gente tomou o gol, pedi a Deus uma oportunidade na partida. Na jogada, pude bater a primeira com a esquerda e ela voltou para a perna boa, a direita. Só tenho que agradecer a Ele por esse gol. A felicidade é enorme. Não tenho nem palavras para descrever a emoção”, ressaltou.

Recuperado de lesão na panturrilha, João Paulo foi outro personagem da grande final. Após quase 10 dias fora da equipe, o atleta não aguentava 90 minutos e ficou no banco. O destino, porém, tinha outros planos: Leandrinho sentiu um problema na coxa e João Paulo entrou aos 15 minutos do primeiro tempo. “Para ser sincero, fiquei com medo de perder esse jogo. Por mais que eu tenha feito tratamento três vezes por dia no Recife, perdi uma semana de treino e é difícil voltar à equipe. Mas o resultado supera todo esse esforço. Estou muito feliz. É o maior título da história do clube. Vamos comemorar bastante”, disse o jogador.

Via JC Online

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