terça-feira, 24 de maio de 2016

Como um patinho: a armadilha para Jucá


Romero Jucá relatou a amigos que, no fatídico dia da gravação, Sérgio Machado bateu à porta de sua casa num sábado, às 7h30 da manhã, sem avisar. Mas não desconfiou de nada.
Depois das quedas de Jucá e Eduardo Cunha, políticos falam em “maldição do impeachment”. “Eles derrubaram Dilma e estão caindo um a um”, brinca um cacique, que completa: “Quem será o próximo?”.
O mercado financeiro, fã de previsibilidade, está roendo as unhas. Vê Sérgio Machado como o homem-bomba do PMDB. Teme que ele implique Renan Calheiros e elimine mais um alto oficial do QG peemedebista.
Enquanto Jucá ardia na fogueira da crise, um importante banqueiro vaticinava: “A lua de mel acabou”.
Amigos não gostaram de ver Jucá rifado pelo Planalto logo na primeira tempestade. E alertam: deixar o aliado no sereno não parece uma boa estratégia para quem quer ver o impeachment definido no Senado.  
(Natuza Nery - Folha de S.Paulo)

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