Além de ter atuado como um ministro sem pasta, sugerindo medidas administrativas para o governo, ele é amigo da presidente. Ao admitir caixa 2, Santana e a mulher dele, Mônica Moura, contradizem a versão da presidente afastada de que nunca houve caixa 2 em suas campanhas.
Não se trata de um depoimento de um empresário investigado pela Lava Jato, mas de alguém que teve relação pessoal próxima e frequente com Dilma. Santana era um dos poucos que participavam da intimidade presidencial. Isso praticamente demole o argumento da presidente. Um dos dois, Dilma ou Santana, está mentindo.
Há outro trecho da fala de Santana que é importante. Ele disse que a prática de caixa 2 é generalizada no Brasil, que haveria uma fila atrás dele se todos fossem investigados. É tarefa da Lava Jato encontrar mais partidos e políticos que possam entrar nessa fila, para evitar uma investigação seletiva a respeito de uma prática pluripartidária no Brasil.
(Kennedy Alencar)
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