domingo, 31 de julho de 2016

Insegurança é tema para o Planalto e Congresso

Em tempos de descobertas de supostos e ou potenciais terroristas no Brasil – pelo visto há gente disposta a fazer estrago – o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional são alvos fáceis para atentados.
No Palácio, chega-se a pé sem ser incomodado e até a entrada principal dentro do prédio, onde há recepção no térreo. Qualquer pessoa armada ou com explosivos passa à vontade. No estacionamento do térreo, qualquer carro sem identificação é permitido entrar – basta o motorista avisar que vai deixar um passageiro.
Não há bloqueios no chão para o caso de imprevistos, como o padrão usado pela embaixada e consulados dos Estados Unidos em suas guaritas no Rio, por exemplo. No Planalto, para piorar o cenário, há uma ponte-calçada sobre o espelho d'água pela qual pode passar um carro. (O espelho d´água foi construído após acidente em 1989, quando um homem revoltado roubou um ônibus e tentou invadir o Palácio; não conseguiu porque o teto do veículo ficou preso à marquise).

No Congresso a situação é semelhante. Quem portar crachá de servidor da Câmara ou Senado e de jornalista credenciado tem passe livre a todas as dependências das Casas – inclusive plenários, onde desfilam vossas excelências. Com estes crachás, o cidadão não é revistado e pode também entrar armado até o plenário.
Então presidente da Câmara, ciente desse alto risco, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentou obrigar todos a passarem pelo scaner mas houve revolta principalmente dos servidores – no dia do teste não havia pórticos suficientes nas entradas. Teve de recuar.
Leandro Mazzini -Coluna Esplanada

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