terça-feira, 30 de agosto de 2016

Homem mata esposa, dois filhos, comete suicídio e deixa carta explicando o motivo

Quatro pessoas de uma família foram encontradas mortas por volta das 7h desta segunda-feira, (29/08), no Edifício Lagoa Azul, que fica no Condomínio Pedra de Itaúna, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Os corpos de duas crianças e do marido estavam na área da piscina do prédio e teriam caíram do 18º andar. O corpo da mulher foi encontrado na cama, dentro do apartamento. Segundo vizinhos e o porteiro do prédio, o marido era Nabor Coutinho Oliveira Junior, 43 anos, a mulher Lais Khouri, 48 anos, e as crianças Arthur, 7 anos, e Henrique, 10 anos.  

Em uma carta encontrada no apartamento, há relatos de desespero. Em um dos trechos está escrito: “Sinto um desgosto profundo por ter falhado com tanta força, por deixar todos na mão, mas, melhor acabar com tudo logo e evitar o sofrimento de todos”. A carta foi encaminhada à perícia para confirmar se foi escrita por Nabor.   De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Fabio Cardoso, a polícia não descarta nenhuma linha de investigação. “O que se sabe é que a mulher da vítima estava com cortes no pescoço, morta na cama. Os dois filhos e o homem estavam caídos no vão da piscina.

As informações iniciais obtidas no local do crime apontam uma suspeita inicial de que ele teria matado a mulher com golpes de faca, jogado as duas crianças e depois se jogado. Mas não descartamos outras linhas”, explicou o delegado.   Para o delegado, a carta deixada no apartamento aparentemente foi deixada por Nabor e mostra que ele tinha problemas profissionais.  

“A carta sinaliza que ele tinha problemas profissionais. Temos que analisar a carta com mais profundidade. Mas também temos que conversar com familiares para saber o que aconteceu. Ele trabalhava em uma empresa e mudou de emprego recentemente.

Só podemos falar que ele trabalhava em uma grande empresa”, explicou Fábio Cardoso.   “Era uma família normal. Eram Crianças educadas que falavam conosco. Não escutei nenhum barulho. Quando cheguei já tinha acontecido. Eu estou chocado. As crianças gostavam de mim. Um deles eu conheci na barriga. Era uma família tranquila”, contou Wilton Santos, porteiro do prédio há 14 anos. 

Via Petrolândia Notícias - Fonte: G1

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