segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Ícone do futebol brasileiro, Zagallo está internado no Rio de Janeiro

Mesmo  em uma cadeira de rodas, Zagallo participou do revezamento da tocha olimpica.
(Foto: Pedro Veríssimo)
O ex-treinador e jogador da seleção brasileira Zagallo está internado no hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em contato com o GloboEsporte.com, a assessoria de imprensa do local divulgou a seguinte informação sobre o Velho Lobo, sem maiores detalhes: "A direção do Hospital Barra D’Or informa que Mário Jorge Lobo Zagallo encontra-se internado, recebendo assistência médica". Ele completa 85 anos nesta terça-feira, dia 9 de agosto.
Ainda não há informações sobre o estado de Zagallo, que participou do revezamento da tocha  no Rio de Janeiro na última quinta-feira. Muito debilitado, e em uma cadeira de rodas, ele recebeu a tocha das mãos de Parreira e foi conduzido pelo seu filho Cesar, em uma imagem que rodou o mundo e causou bastante comoção.

Antes do revezamento da tocha olímpica, o Velho Lobo tinha passado por uma internação no mesmo hospital para tratar de um problema no estômago, de acordo com informações do blog Extracampo, do jornal "Extra". De acordo com a publicação, Zagallo ficou 15 dias internado e passou a se alimentar por uma sonda em casa, com o auxílio de uma equipe médica. 

O Velho Lobo ainda encontrou forças para fazer uma breve análise sobre as chances de a seleção brasileira conquistar a inédita medalha de ouro, único feito que o Brasil ainda não conseguiu no futebol.

- Tem que ser, né? Uma hora tem que chegar - disse Zagallo, demonstrando a confiança de sempre na seleção brasileira.
Zagallo nunca escondeu a frustração por não ter conquistado o ouro olímpico como técnico da Seleção Brasileira. A derrota para a Nigéria por 4 a 3 na "morte súbita" da semifinal de Atlanta, em 1996, continua viva na memória do ex-treinador de 84 anos. Mesmo assim, ele afirmou que a dor pode ser amenizada, caso o Brasil suba ao lugar mais alto do pódio no Rio de Janeiro:
– Se ganhar o ouro agora, para mim seria como se eu estivesse ganhando junto. Ajudaria a tirar um pouco a lembrança daquela derrota, que ainda está engasgada. Tive a felicidade de ganhar um bronze, mas não era o que eu queria.
Por GloboEsporte.com/Rio de Janeiro

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