segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Briga entre facções rivais no presídio de RO tem 8 presos mortos

Briga entre facções motivou conflitos na Penitenciária Urso Branco que resultou em oito mortes. (Foto> Hosana Morais/G1}
Pelo menos oito presos morreram asfixiados por fumaça na Penitenciária Estadual Ênio dos Santos Pinheiro em Porto Velho durante a madrugada desta segunda-feira (17). A Polícia Civil confirmou as mortes, e diz que a motivação foi uma briga entre facções rivais. Dois feridos foram encaminhados ao hospital.

O confronto teria sido motivado por uma briga entre  facções rivais que iniciou em Boa Vista (RR) no domingo (16); 25 detentos morreram.

Familiares aguardam informações em frente à penitenciária. A polícia fará a contagem dos presos ainda nesta segunda (17) para verificar o número de mortos.

O diretor do presídio, Jobson Bandeira, relatou sobre a situação. "Nós conseguimos chegar ao local agora, conseguimos fazer a movimentação dos apenados e chegamos até a cela. A confusão começou na madrugada, as duas facções começaram a brigar e tocaram fogo na frente dessa cela, onde vieram a óbito oito apenados. Eles morreram asfixiados. Eles não chegaram até os apenados, foi por causa da fumaça dos colchões que eles tocaram fogo e acabou vindo a óbito os oito da mesma cela. (...) Os dois feridos em estado grave já estão no hospital."

Mulher desmaia ao saber da morte do marido que cumpria pena no presidio
(Foto: Hosana Morais/G1}
O nome dos presos mortos no conflito foram divulgados. A esposa de uma das vítimas, ao saber da morte do marido, desmaiou e foi socorrida por outras mulheres que se encontram no local

A entrada que dá acesso a penitenciária foi interditada pela polícia. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) estão na unidade para a realização da perícia e remoção dos corpos.


O caso
A briga teria sido motivada por um confronto registrado na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo no domingo (16), em Boa Vista (RR), na qual 25 detentos ficaram mortos e pelo menos 100 familiares foram feitos reféns.


Hosana Morais e Larissa ZuimDo G1 RO


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