quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Á seca no sertão, poema de Tony Xavier, o poeta do povo

Poeta, Tony Xavier

Á SECA NO SERTÃO
Autor: Poeta Tony Xavier, o poeta do povo

O Calor por aqui tá de lascar
No sertão está mesmo uma loucura
Tá sobrando pra nossa agricultura
Só Deus mandando chuva pra mudar.
As águas nas barragens vão faltar
O plantio está o maior sufoco.
O tronco de algaroba virou toco
Tá virando um colapso verdadeiro
Já tem gente irrigando o coqueiro
Usando a água do próprio côco.

Passarada já canta com tristeza
Animais já não vivem sossegados
O calaor só aumenta no roçado
O calor destruiu toda beleza.
Já não temos mas água na bandeja
E na agricultura um sufoco;
Sertanejos estão ficando louco
O sertão sem ter chuva é um desespero,
Já tem gente irrigando o coqueiro,
Usando a água do próprio côco.

Milho verde hoje é uma novidade
Pois sem chuvas não há como plantar
Se nascer quando o líquido faltar
De tristezas adeus felicidade.
Pois sem água não haverá bondade
Pois o solo tão seco produz pouco.
E pra viver assim nesse sufoco,
É igual comprar muito sem dinheiro,
Já tem gente irrigando o coqueiro,
Usando a água do próprio côco

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