A renda média ficou maior, com alta de 2,5%, para R$ 2.127. Foto: Reprodução/Pixabay
A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 7,658 bilhões no período de um ano, graças ao aumento no número de pessoas trabalhando. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o trimestre encerrado em julho, a massa de renda real aumentou 1,4% no trimestre terminado em outubro, R$ 2 578 bilhões a mais.
"A alta foi em função de ter tido estabilidade no rendimento com aumento da população ocupada", explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. "O ponto mais positivo dessa divulgação é a massa ter crescido, porque a massa crescendo tem mais dinheiro circulando no mercado, mais renda, mais gasto, mais consumo. O mercado de trabalho pode se beneficiar, entrar num círculo virtuoso. O ponto negativo é que o crescimento está se dando pela informalidade", completou.
Em um ano, houve criação de 1,662 milhão de novos postos de trabalho. A massa de renda alcançou R$ 189,827 bilhões. A renda média também ficou maior, com alta de 2,5%, para R$ 2.127.
Em relação ao trimestre anterior, houve ligeiro aumento de 0,4% no rendimento médio, movimento considerado pelo IBGE não significativo estatisticamente.
Por Diário de Pernambuco
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